American Heart Association adicionou a duração do sono às diretrizes criadas para ampliar a saúde cardíaca da população
Se deseja manter seu coração saudável, adicione uma boa noite de descanso à sua lista de tarefas, sugere um novo estudo.
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, cerca de 18 milhões de vidas a cada ano, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Eletrocardiograma é um exame básico e inicial para avaliação da saúde cardiovascular e apontar para algumas anormalidades cardíacas
Nos Estados Unidos, o cenário também não é diferente. Uma pessoa morre de doença cardiovascular a cada 34 segundos nos EUA.
No mês de junho, a American Heart Association adicionou a duração do sono à sua lista de verificação de saúde cardiovascular, agora chamada de “Life’s Essential 8”. Essas diretrizes baseadas na ciência foram formadas para ajudar todos os norte-americanos a melhorar sua saúde cardíaca. Estas orientações também podem ajudar pessoas no Brasil, que registra cerca de 400 mil mortes por ano por doenças cardíacas.
A prevenção da candidíase na boca também está relacionada ao aumento da imunidade, sendo importante a adesão de bons hábitos como a boa alimentação (rica em alimentos com ferro, vitamina B12 e ácido fólico), evitar vícios (ingerir álcool ou fumar), boa higienização e a prática de exercícios.
Maus hábitos de sono
Conforme as pesquisas, os registros de sono de 2.000 adultos de meia-idade ou mais velhos em um estudo em andamento nos EUA sobre doenças cardiovasculares e fatores de risco chamado Estudo Multiétnico de Aterosclerose, ou MESA em inglês.
Estes participantes participaram de uma pesquisa detalhada do sono. Sendo assim preencheram questionários de sono, com o uso de um dispositivo que avaliou o sono por sete dias e fizeram um estudo noturno no qual os cientistas conseguiram observar a maneira como dormiam.
Estes maus hábitos de sono “são onipresentes” entre os norte-americanos, diz o estudo, inclusive entre os participantes. Aproximadamente 63% dos participantes dormiam menos de sete horas por noite e 30% dormiam menos de seis horas. De acordo com CDC os a duração ideal do sono para um adulto é entre sete e nove horas por noite.
Outra pesquisa também mostrou conexões entre sono curto e doenças crônicas que prejudicam a saúde do coração.
“O sono ruim também está ligado a outros comportamentos de saúde ruins”, disse a autora do estudo Nour Makarem, professora assistente de epidemiologia da Escola de Saúde Pública Mailman. Esses maus comportamentos de saúde também contribuem para a má saúde do coração.
O sono ruim também está ligado a um menor envolvimento na atividade física, disse Nour.
“Tanto uma dieta pobre quanto a falta de exercícios, é claro, também são um importante fator de risco para doenças cardíacas”, disse ela. “Então, o sono está relacionado a muitos fatores de risco de doenças cardiovasculares, incluindo até mesmo fatores de risco psicológicos”.
Do mesmo modo, dormir mal pode aumentar os níveis de estresse e os riscos de depressão, os quais também afetam a saúde do coração.
“Em poucas palavras, o sono está relacionado a fatores de risco clínicos ou psicológicos e relacionados ao estilo de vida para doenças cardíacas. Portanto, não é uma surpresa que o sono ruim aumenta o risco futuro de doenças cardíacas”, acrescentou Nour.
Espera-se que estudos futuros venham fornecer evidências adicionais de uma conexão entre boa saúde e bom sono e levem mais profissionais a fazer perguntas.
“Eles medem sua pressão arterial, perguntam como você come e se exercita, mas não perguntam muito ‘como você está dormindo à noite?’”, disse Cobb, que não esteve envolvida na nova pesquisa. “Dormir bem é essencial para promover uma boa saúde”.
Ler é uma excelente maneira de escapar da rotina, deixando os problemas de lado e viajando para lugares e épocas diferentes, pelo menos por algum tempo. O hábito da leitura também faz muito bem à saúde, reduzindo o estresse e a ansiedade. Escrever, resenha de filme, a leitura distrai a mente, os músculos tendem a relaxar e a respiração se torna mais rítmica, afirma Shigueo Yonekura, neurologista e especialista em Medicina do Sono.