A época de chuva favorece a proliferação desses moluscos, que normalmente vivem em locais úmidos e sombrios, se alimentando de qualquer tipo de vegetação.

Os moradores do município de Rondonópolis, estão desesperados com a quantidade de caramujos-gigante-africanos que estão tomando conta de alguns bairros da cidade.

Acontece que, ainda que a Unidade de Vigilância em Zoonoses afirme que a população de caramujos-gigante-africanos tenha caído 80% na região, essa época de muita chuva a proliferação desses moluscos. Normalmente, eles vivem em locais úmidos e sombrios, se alimentando de qualquer tipo de vegetação.

O caramujo é hermafrodita, ou seja, ele tem a capacidade de se auto reproduzir e cada bicho desse, durante todo seu ciclo de vida, que gira em torno de um ano e meio, pode reproduzir até dois mil ovos.

A quase dois anos o engenheiro civil,Josias de Brito, morador do Bairro Jardim Rondônia, vem sendo atormentado por eles. São tantos que parecem que se multiplicam.

“Eles tentam entrar aqui em casa, atravessam a rua, vão pro outro terreno. Eu e esse minha vizinha da frente sempre temos recolhido, colocado na sacola e mandado embora mas são muitos”, conta Josias.

Para tentar amenizar o problema, o engenheiro costuma usar uma pá e sai recolhendo esses moluscos — Foto: TV Centro América
Para tentar amenizar o problema, o engenheiro costuma usar uma pá e sai recolhendo esses moluscos — Foto: TV Centro América

Para tentar amenizar o problema, o engenheiro costuma usar uma pá e sai recolhendo esses moluscos que podem transmitir doenças, como a barriga d’agua e a meningite, por exemplo. Por isso, o contato direto com eles não deve ocorrer.

No dia da gravação o Josias se protegeu usando luvas e colocou tudo o que recolheu dentro de uma sacolinha que foi amarrada e colocada dentro de uma outra para a destinação segura e correta, porém só isso, segundo ele, não basta.

No dia da gravação, Josias se protegeu usando luvas e colocou tudo o que recolheu dentro de uma sacolinha. — Foto: TV Centro América
No dia da gravação, Josias se protegeu usando luvas e colocou tudo o que recolheu dentro de uma sacolinha. — Foto: TV Centro América

“É falta de zelo do dono do terreno e dos órgãos responsáveis do setor público também, porque aqui eles tinham que ou limpar ou cobrar deles”, disse.

A Gerente do Departamento de Saúde Coletiva da Secretaria Municipal de Saúde, Gilceni Machado explica que por se tratar de uma propriedade privada não é de responsabilidade do município. “O que o município faz é enviar a equipe de fiscalização de controles urbanos, que vão até o local e notificam o proprietário do terreno, que é o responsável em fazer a limpeza. Caso ele não faça é aplicada uma multa que gira em torno de R$ 4 mil”, destaca.

Fonte | G1  Foto | Reprodução TVCA

(Visited 1 times, 1 visits today)