Incluindo todos os Poderes e órgãos vinculados, o Estado compromete hoje 68% de suas receitas com a folha. Quando se analisa só o Executivo, chega-se a 58%, quando o limite máximo permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal é de 49%.
A expectativa do governador Mauro Mendes, que adotou uma série de medidas para reduzir o tamanho da máquina e da folha com seus 100 mil servidores, é de cortar cerca de R$ 150 milhões de despesas com pessoal neste ano. Nessa projeção, baixaria os índices para 54%. Com a folha congelada e sem RGA, no exercício de 2020 a redução cairia para próximo de 50%.
O governador quer fazer neste ano uma auditoria em toda folha do Executivo, incluindo os cerca de 30 mil inativos. Em meio às incorporações salariais, há indícios de inclusão de diplomas falsos e de progressões em desacordo com a lei.
Fonte | RD News