Ministro e outras oito pessoas são acusadas de negociata para abertura de vaga no Tribunal de contas do Estado em 2012
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso -TJMT negou o pedido feito pelo atual ministro da Agricultura Blairo Maggi -PP, de afastamento do juiz Luis Aparecido Bortolussi Junior, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular. O caso envolve a suposta compra de vaga no Tribunal de Contas do Estado -TCE, caso me que Maggi é investigado.
Maggi é acusado de participar de negociações com o então conselheiro do TCE, Alencar Soares. O acordo, segundo a denúncia, era o de que Soares se aposentasse do cargo, abrindo vaga para o sucessor vitalício Sérgio Ricardo. A negociata, com dinheiro público, teria ocorrido em 2012.
Além do ministro, outras oito pessoas são investigadas no processo. Sobre o pedido de afastamento do juiz, ele alega que o magistrado havia declarado inimizade contra si. A defesa de Maggi não se pronunciou sobre a negação do pedido.
Bloqueio de bens
Em janeiro, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 4 milhões em bens de Maggi e dos outros réus no processo. No entendimento da Justiça, este foi o motivo pelo qual o ministro pediu o afastamento. Para a relatora do pedido de afastamento do juiz, desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak, Maggi poderia ter se manifestado antes.
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