Os investigadores da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) encontraram mensagens no celular da enfermeira Gilnara Galvão Torres, de 44 anos, com um médico do Hospital Estadual Santa Casa, nas quais eles falam sobre atendimentos particulares e insumos. A informação foi confirmada, pelo delegado que realizou o flagrante, Caio Albuquerque. Gilnara foi presa com a bolsa cheia de kits de teste covid, acessos, cateteres, entre outros insumos hospitalares. Segundo o delegado, no final do flagrante foi perguntado à enfermeira e os advogados se autorizavam o acesso ao celular, eles autorizaram. “Em uma análise inicial, os investigadores verificaram uma conversa dela com um médico, que segundo ela é da Santa Casa. Eles falam de atendimentos a pacientes, tudo indica que sejam domiciliares… Ela fala sobre levar equipamentos para ministrar medicamentos como, por exemplo, acesso venoso e que por isso o atendimento seria mais caro”, conta o delegado. Nas mensagens, Gilnara afirmar que irá cobrar R$ 300, caso precisa levar materiais. O caso é de peculato, crime contra a administração pública, desta forma foi encaminhada para 2º Delegacia de Polícia, e está sob os cuidados da delegada Luciani Barros Pereira. Nesta segunda-feira (12), a delegada já realiza oitivas para ouvir testemunhas. O médico, que não teve o nome revelado, também deve ser ouvido. O caso A enfermeira foi presa em flagrante, subtraindo testes covid, agulhas, acessos e outros equipamentos do Hospital Estadual Santa Casa de Misericórdia, na madrugada de domingo (11). Ela foi detida pela DHPP, após a polícia receber uma denúncia do possível furto e fazer uma campana na porta da unidade de saúde. Quando saiu, ela foi conduzida de volta ao hospital e revistada na companhia de funcionários. Em sua bolsa foram encontrados equipamentos para acesso venoso, cateter nasal, agulhas de acesso, kits de teste covid modelo swab, guardados em um saco preto, sendo todos materiais de uso hospitalar. Diante dos fatos, a enfermeira foi presa e o material apreendido. Ela vai responder por peculato, crime contra administração pública. Outro lado Em seu depoimento, a enfermeira alegou que não sabe dizer como todo o material foi parar em sua bolsa, apenas o cateter nasal, o qual ela disse que deixava na bolsa para facilitar o atendimento aos seus pacientes, no seu plantão.
Via | RMT
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