Um caminhoneiro de 35 anos morreu, no último fim de semana, com Covid-19, em Rondonópolis.

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou, nesta quarta-feira (27), o diagnóstico da doença. Elton Rossi havia retornado de uma viagem ao Pará e começou a apresentar sintomas da infecção pelo coronavírus.

O paciente não fazia parte do grupo de risco e não tinha nenhuma outra doença. Ele não tinha nenhum agravante do quadro de saúde.

Elton era motorista de caminhão e sofreu um acidente de trânsito no Pará. Por causa disso, ficou hospitalizado. Quando recebeu alta, ele foi levado por representantes da empresa até Sinop, pegou um ônibus e desembarcou em Rondonópolis na última sexta-feira (22).

Esta é a quarta morte por Covid-19 confirmada em Rondonópolis. Em Mato Grosso, segundo o último boletim da SES, divulgado nesta quarta-feira (27), foram registrados mais de 1,9 mil casos de coronavírus e 47 mortes pela doença.

O caminhoneiro apresentava dificuldades respiratórias e, por causa disso, foi internado em uma unidade de saúde particular no município e ficou em isolamento. le não resistiu e morreu no domingo (24).

A Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis informou a 4ª morte ocorrida no último domingo (24), no entanto informações inverídicas foram espalhadas nas redes sociais. 

Segue nota de esclarecimento da Secretaria de Saúde de Rondonópolis, emitida no domingo (24):

A Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis esclarece que cabe ao órgão municipal receber as notificações de casos de Covid-19 feitas por hospitais e laboratórios, bem como óbitos e informar os dados com transparência à população.

Neste domingo (24), ocorreu um caso de óbito de um paciente que estava internado no Hospital Materclin desde sexta-feira (22) e sendo monitorado como caso suspeito de Covid-19 pela equipe da unidade de saúde, após dar entrada no hospital com sintomas condizentes com Covid-19.

Após a morte do paciente foi feito um teste rápido para Covid-19, que apresentou resultado positivo. O teste foi feito em função do óbito ter sido ocasionado por suspeita da doença. A Saúde informa que o resultado do teste rápido, que é devidamente habilitado pela Anvisa e distribuído aos municípios pela Secretaria de Estado de Saúde, é instantâneo.

A Saúde ressalta que um paciente pode testar negativo em um exame e dias depois positivo em função da janela imunológica. Nos primeiros dias dos sintomas o corpo pode ainda não ter apresentado resposta imunológica ao vírus e assim o teste apresentar um resultado negativo.

A Secretaria Municipal de Saúde também reforça que tanto casos de óbitos suspeitos de Covid-19 – que ainda estão em investigação – como casos de mortes confirmadas por exames é necessário que o protocolo para sepultamento seja seguido pelas funerárias, o que envolve a proibição de realização de velório e a manutenção do caixão lacrado como medida para evitar a proliferação do vírus e contaminações.

O protocolo de sepultado foi determinado de Governo do Estado por meio da Portaria 168/2020 e deve ser seguido em todo o território de Mato Grosso.

A secretária municipal de Saúde, Izalba de Albuquerque, ressalta ainda que nenhum município recebe qualquer quantia em dinheiro por casos de mortes confirmadas de Covid-19. Informações como estas são inverídicas.

Nesta quarta-feira (27), a Secretaria de Saúde de Rondonópolis emitiu nova nota de esclarecimento:

A Secretaria Municipal de Saúde de Rondonópolis informa que recebeu nesta quarta-feira (27) o resultado do exame PCR feito pelo Laboratório Central (Lacen) no paciente de 35 anos que morreu no último domingo (24) no Hospital Materclin. Assim como o teste rápido para Covid-19 feito no domingo, o PCR também apresentou resultado positivo, o que confirma que o homem morreu por Covid-19.

Diferente do teste rápido para Covid-19, que é feito por meio de amostra de sangue para detectar a presença de anti corpus, o PCR identifica o DNA do vírus em amostras de material coletado no nariz e garganta do paciente (naso-orofaríngeo).

A morte ocorrida no domingo foi a quarta registrada em Rondonópolis por Covid-19.

Fonte | Redação com informações do G1

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