Troca de tiros entre PMs e bandidos começou ao lado de um ponto de ônibus e terminou com um saldo de cinco pessoas feridas. Na Fundação Oswaldo Cruz, funcionários tiveram que se abaixar para não serem atingidos pelas balas.

Imagens feitas por motoristas e pessoas que passavam pela Avenida Brasil mostram o momento de desespero vivido durante um tiroteio no início da tarde desta quarta-feira (6). A troca de tiros entre policiais militares e criminosos começou ao lado de um ponto de ônibus próximo à Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos.

Na Fiocruz, os funcionários tiveram que se abaixar e procurar abrigo em locais seguros para não serem atingidos pelas balas. Matheus Amorim, biomédico da Fundação, estava chegando de ônibus ao trabalho e se viu no meio do tiroteio. Ele relatou como se abrigou.

“Eu desci e era tiro pra todo lado. Procurei a primeira barraquinha pra me esconder, deitei atrás de uma mureta de pedra e pedi a Deus”, contou.

Feridos no confronto

Cinco pessoas foram feridas durante o tiroteio, entre elas três PMs do Batalhão de Choque. Dois foram feridos por estilhaços e outro foi baleado no olho. As outras vítimas foram um médico, ferido de raspão na cabeça, e um motorista de caminhão, atingido no peito e na perna. Nenhum criminoso foi preso.

Durante a fuga, os presos roubaram o carro do advogado Ângelo Máximo.

“Vieram com fuzil apontado pro meu carro. Só me restou entregar”, contou Antes de roubarem o carro de Ângelo, os bandidos estavam em outro veículo, que polícia descobriu que foi roubado no início de fevereiro, em Ramos, na Zona Norte. Os PMs começaram a perseguição depois que o rastreador do carro deu sinal de que estava na Avenida Brasil.

Em meio ao pânico, o trânsito parou e os carros ficaram atravessados no meio da pista. As pessoas, apavoradas, tentavam se proteger do jeito como era possível: chão, atrás de muros e caminhões.

Fonte | G1
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