Jesse Koz planeja chegar em 2020 ao Alasca. Ele largou o emprego e trancou a faculdade para se tornar viajante.

Há 2 anos, Jesse Koz deixou o trabalho de vendedor de roupas em uma loja para entrar num Fusca e viajar pela América, acompanhado do cachorro, Shurastey. Ele está em Goiânia, mas já deve seguir viagem rumo ao Alasca.

“Eu decidi fazer algo diferente. Larguei a faculdade, pedi conta do serviço, decidi viver com o que eu tinha e cair na estrada”, conta o viajante.

Natural de Camboriú (SC), Jesse fez a primeira viagem a bordo do Dodongo, como chama o carro dele, para Ushuaia, na Argentina, em 2017. Ele conta que o cachorro, da raça golden retriever, também curtiu muito o passeio.

“Na hora que ele chegou lá, ele ficou correndo e brincando na neve. Para ele, era o paraíso”, diz Jesse.

Geralmente, Shurastey viaja no banco traseiro. Segundo Jessé, ele sempre dorme durante o trajeto. “Nem para conversar comigo. Ele vai dormindo, já está acostumado. É a casinha dele”, relata.

Jesse Koz e o cachorro, Shurastey, são inseparáveis — Foto: Reprodução/ Instagram

Jesse Koz e o cachorro, Shurastey, são inseparáveis — Foto: Reprodução/ Instagram

Inspiração

O roteiro de Jesse inspirou o amigo Pablo Naves, que mora em Goiânia. “A viagem dele serviu de modelo para mim. Entrei em contato com ele, peguei umas dicas valiosas e hoje ele está aqui em casa, me visitando, poucos dias depois de eu fazer a mesma viagem”, conta Pablo.

Empresário, o goiano relata que foi em um Fusca, batizado de “Bactéria”, para Argentina, onde não se produzia nem importava este tipo de carro. Assim, se o veículo tivesse algum problema, não seria fácil consertá-lo.

“Eu morava no Fusca, cozinhava no Fusca, minha barraca era no Fusca. A minha vida foi no Fusca. Eu atravessei mais de 19 vulcões, atravessei lagos, passei em rio”, conta Pablo.

Jesse viaja junto com o cachorro dele pela América — Foto: Reprodução/ Instagram

Jesse viaja junto com o cachorro dele pela América — Foto: Reprodução/ Instagram

Diferentemente do amigo, Pablo teve de voltar a Goiânia por causa do trabalho. Jesse espera chegar no ano que vem no Alasca. “A previsão é de eu chegar lá em 2020, mas pode ser 2021, 2022, depende da trajetória”, conta o viajante.

“A gente tem que buscar aquilo que te faz feliz, se vai ser uma viagem, uma vida na estrada, se vai ser mudar de emprego. Tem de sair da sua zona de conforto se não estiver te fazendo feliz”, diz Jesse.
Fonte | G1
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