Agressão foi registrada nesta terça-feira (26), na Escola Estadual ‘Maria Matilde Castein Castilho’, em Glicério (SP). Após quase dois minutos de violência, funcionárias da escola chegaram e conseguiram separar as alunas.

Duas estudantes agrediram uma adolescente de 15 anos com socos nas costas, puxões de cabelo e a deixaram seminua dentro da Escola Estadual “Maria Matilde Castein Castilho”, em Glicério, interior de São Paulo. A agressão foi registrada nesta terça-feira (26).

Segundo apurado, as alunas estavam conversando, quando a briga e as agressões começaram. A vítima foi arrastada pelos cabelos e recebeu socos, antes de ter a blusa arrancada por uma das estudantes.

Após quase dois minutos de violência, funcionárias da escola chegaram e conseguiram separar as alunas. Um outro estudante foi atingido por uma carteira e machucou o pé. A motivação da briga seria um desentendimento por causa do irmão da vítima.

Ainda conforme apurado, essa é a terceira briga na escola em duas semanas e os episódios de agressões entre os alunos são frequentes. A vítima foi levada à unidade de saúde, onde recebeu atendimento médico.

A Polícia Militar foi acionada. Um boletim de ocorrência por lesão corporal foi registrado e a Polícia Civil vai investigar o caso.

Questionada, a Secretaria Estadual de Educação falou sobre o caso. Em nota, a pasta informou que repudia a violência, lamentou o caso e disse que as estudantes vão acompanhar as aulas remotamente nesta semana, após determinação do conselho escolar.

Estudantes agridem aluna de 15 anos em escola estadual de Glicério (SP) — Foto: Arquivo pessoal

Estudantes agridem aluna de 15 anos em escola estadual de Glicério (SP) — Foto: Reprodução

Conforme a pasta, as três funcionárias que acompanhavam a movimentação dos alunos apartaram o conflito e uma reunião entre a vítima e uma profissional do Psicólogos nas Escolas foi marcada para quarta-feira (27).

A Diretoria de Ensino de Birigui (SP) designou um supervisor para apurar a conduta dos servidores no caso.

“A equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP) acompanha o caso e irá implementar estratégias de conscientização sobre conflitos e cultura de paz na unidade escolar. A Ronda Escolar e o Conselho Tutelar também foram acionados”, finaliza a nota.

Via | G1 Fotos | Reprodução

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