A internet começou a ser comercializada, no Brasil, em dezembro de 1994, com alguns aperfeiçoamentos no serviço no ano seguinte. Foi em novembro de 1995 que o americano Randy Conrads criou a primeira rede social existente, a Classmates.com. Desde então, a internet evoluiu constantemente e as redes sociais puderam ser aprimoradas até alcançar os padrões atuais.

Conforme as tecnologias foram melhorando, com computadores mais potentes, o acesso às redes foi ficando mais “democrático”, com qualquer pessoa tendo possibilidade de ter um perfil e poder conhecer gente nova.

Quando o primeiro smartphone foi lançado, em 2007, pela Apple, um novo mercado surgiu e, além dos sites, os aplicativos passaram a ser o ponto de encontro pelas redes sociais. Rapidamente, o fácil acesso a qualquer perfil ou modelo de aplicativo ajudou na agilidade dos processos, mas trouxe uma nova necessidade, a de se manter online o tempo todo e o de buscar aprovação das pessoas por meio de like, compartilhamentos e comentários.

De acordo com o psicólogo e presidente do IBFT – Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas, Jair Soares, esse novo comportamento pode trazer problemas à saúde mental. “As redes sociais sempre trazem um fração da vida e da sociedade. Quando estamos imersos em alguns desses aplicativos, a sensação é sempre de que a vida é perfeita, que todos são extremamente felizes o tempo inteiro, que a intimidade deixa de ser algo tão pessoal. Nesse momento, as pessoas tendem a perder a noção de como a vida realmente é, correndo o risco de desenvolverem crises de ansiedade, depressão e até um vício de redes sociais”, explica o profissional.

Atualmente, o termo “nomofobia” é utilizado para nomear um transtorno ligado ao uso excessivo de celular, o que significa o uso das redes sociais de forma exagerada. Para as pessoas que sofrem disso, ficar longe dos aparelhos pode trazer sintomas que se assemelham a abstinência de alguma droga. Crises depressivas, de ansiedade, ocasiões de muita angústia, são alguns dos problemas que podem aparecer em quem possui o vício. Como todo problema desse tipo, a melhor forma de tratamento é a terapia, contanto que a pessoa admita seu problema e busque a solução por si própria.

Entretanto, quando o paciente busca ajuda utilizando os processos tradicionais, é normal que o tempo de duração e a forma de tratamento se tornem pontos de insatisfação das pessoas. Muitas vezes, a sensação é a de que só um lado está falando e, por mais que haja muito tempo investido, a resolução não parece ser algo palatável, não está no horizonte de quem está em tratamento.

Por esses problemas constantes, a crença faz com que as terapias sejam vistas como algo sem tanta eficácia, que percorrem por anos, onde a pessoa sofre com as crises e qualquer resultado pode levar muito mais tempo para ser alcançado, quando isso ocorre.

Com a proposta de acabar com o sofrimento emocional dos pacientes, foi criada a Terapia de Reprocessamento Generativo (TRG), que se propõe a realizar uma nova maneira de tratar a raiz do problema através do reprocessamento de toda a vida de quem sofre. O mais importante é que esta terapia é rápida, de alta resolução, não possui recaídas e o paciente não precisa relatar ao terapeuta o seu sofrimento. O processo de reprocessamento é dele com ele mesmo, já que a ideia de falar da sua vida a um desconhecido afasta muitos de um possível progresso.O papel do terapeuta é o de conduzir o paciente durante o processo. 

Esta terapia específica realiza uma série de protocolos na ideia deles fornecerem um roteiro a ser seguido para que o profissional conduza o paciente a um entendimento. Feitos em ordem, cada um com seu significado, esses protocolos possibilitam que o caminho seja trilhado até o cerne do sofrimento emocional atual.

A utilização desses cinco protocolos é a de proporcionar uma abordagem terapêutica abrangente e fundamentada para o tratamento de problemas psicológicos. Nas palavras de Jair Soares, criador da TRG, “O objetivo final da Terapia de Reprocessamento Generativa é fazer com que o paciente não só saia do tratamento com suas questões resolvidas, mas, também, com que ele nunca mais precise passar pela dor que lhe foi causada e não precise buscar mais ajuda de algum profissional. A ideia principal é, de fato, tratar as motivações de seus problemas”.

Quando uma pessoa demonstra ter ansiedade devido a má utilização das redes sociais, por exemplo, isso pode significar algum desequilíbrio na sua vida emocional e que deve ser imediatamente tratado para evitar maiores prejuízos. A TRG se propõe a encontrar e a tratar a causa deste problema, independente da forma como se manifesta.

Via | Assessoria Foto | Freepik

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