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Segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum (10,2%) entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. A doença afeta principalmente homens a partir dos 60 anos. Métodos diagnósticos têm contribuído para o aumento na expectativa de vida, com um percentual alto de chance de cura, atingindo 90% em casos de detecção precoce.
A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é responsável pela produção dos nutrientes e fluidos que constituem o sêmen. Está situada logo abaixo da bexiga e à frente do reto. Por seu interior, passa a uretra, o que, anatomicamente, explica o motivo das alterações prostáticas originarem dificuldade para urinar, queixa comum nos homens com mais de 50 anos. Na maioria dos casos, essa dificuldade é causada pelo crescimento benigno da próstata, que ocorre com o avançar da idade e recebe o nome de hiperplasia prostática benigna.
O câncer de próstata pode se iniciar em qualquer região da glândula. À medida que cresce, vai ocupando gradativamente os lobos direito e esquerdo da próstata. Nas fases mais avançadas, invade por continuidade a cápsula que a reveste, para depois chegar aos tecidos adjacentes, incluindo as vesículas seminais. Em tumores mais volumosos, o paciente sente dificuldade para urinar, ardor e jato urinário fraco, acorda à noite várias vezes para urinar, apresenta gotejamento de urina após completar a micção e, mais raramente, queixa-se de dor e da presença de sangue na urina e no esperma. Com o passar do tempo, as células malignas pode atingir os linfonodos da região, cair na corrente sanguínea e se espalhar para outros órgãos.
Para investigar os sinais e sintomas de um câncer de próstata e descobrir se a doença está presente ou não, são feitos basicamente dois exames iniciais: o de toque retal (o médico avalia tamanho, forma e textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto. Este exame permite palpar as partes posterior e lateral da próstata) e o exame de PSA (exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata – Antígeno Prostático Específico – PSA. Níveis altos dessa proteína podem indicar sinais de câncer, mas também hiperplasias benignas da próstata.
Alguns fatores podem aumentar as chances de um homem desenvolver câncer de próstata:
- Idade: o risco aumenta com o passar dos anos. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos.
- Histórico de câncer na família: homens cujo pai, avô ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, fazem parte do grupo de risco.
- Sobrepeso e obesidade: estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal mais elevado.
Via | Assessoria Foto | Divulgação
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