Cerca de 15% dos trabalhadores apresentam algum grau de transtorno psíquico proveniente da sua jornada de trabalho, de acordo com um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Além de lidarem com esses desafios, muitas vezes, esses profissionais também enfrentam a psicofobia no ambiente corporativo, preconceito ou não-aceitação com pessoas que possuem algum tipo de deficiência ou transtorno mental.
Para se ter uma ideia desse cenário, um levantamento feito pela Oracle em 11 países mostra que 76% dos funcionários consideram que suas corporações precisam fazer mais para proteger a saúde mental. Entre os participantes brasileiros, 84% apontaram a necessidade de investimentos em saúde mental por parte das empresas.
Segundo Gabriela Maldonado Farnochi, mestra em Ciências pelo programa de Psicologia na área de saúde e desenvolvimento da USP, os transtornos relacionados à saúde mental mais comuns entre os trabalhadores são estresse pós-traumático, episódios depressivos, síndrome do esgotamento profissional, também chamada de Burnout e o borderline. “O preconceito com essas doenças, em sua maioria, é originado pela falta de informação de qualidade e conscientização sobre saúde mental no país, além da falta de investimento em saúde mental no ambiente corporativo”, pontua.
Saúde mental no ambiente de trabalho
Um ambiente corporativo saudável tem relação direta com a qualidade de vida dos colaboradores. Para Priscila Ventura, Head de People da TotalPass, uma das principais soluções de saúde integrada do Brasil no âmbito corporativo, as empresas devem ser responsáveis pelo fornecimento das condições necessárias para a saúde mental dos colaboradores, além de atuarem ativamente no combate à psicofobia. “Um local de trabalho sadio motiva a prevalência de emoções positivas e contribui para o desenvolvimento dos potenciais de cada indivíduo”, explica.
Com isso, segundo a especialista, a conscientização é o caminho mais adequado que o mercado precisa seguir para implementar ações para o cuidado com a saúde mental dos colaboradores. “As empresas precisam garantir apoio aos profissionais, além de oferecer benefícios que facilitem o acesso a psicólogos, incentivo à terapia, autocuidado e atividade física. E, se necessário, afastar o colaborador para que possa se recuperar. Um ambiente saudável é a chave para o bem-estar e para a produtividade satisfatória dos indivíduos”, finaliza Priscila.
Via | Assessoria Foto | Divulgação
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