Conselho Curador do FGTS aprovou nova medida, mas especialistas alertam trabalhadores na adesão do benefício A partir de janeiro, os trabalhadores beneficiados pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) poderão acrescer os lançamentos futuros às parcelas referentes à aquisição de imóveis do Casa Verde e Amarela, do Governo Federal. Poderão recorrer ao mecanismo famílias com renda de R$4,4 mil, que tenham saldo positivo na conta do FGTS e que não tenham outro imóvel. A medida foi divulgada em setembro pelo Ministério de Desenvolvimento Regional, mas só foi autorizada hoje (18/10) pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O benefício tem sido visto com cautela pelas construtoras que atuam exclusivamente dentro do programa social. A pasta do governo que cuida do programa explica que, antes da medida, o trabalhador ou que recebe de salário R$ 2,4 mil por mês poderia financiar um imóvel com prestação de R$ 440. Com o FGTS Futuro, o beneficiado acrescenta R$160 – 8% do salário base – à parcela, subindo para R$600 o valor disponível para quitar a parcela. Ao aderir, o trabalhador terá o valor repassado diretamente à Caixa Econômica Federal, banco que financia o programa. A gerente comercial da AP Ponto Construtora e Incorporadora, Raiane Tito, explica que a medida aumenta o poder de compra do brasileiro que pretende investir em um imóvel, porém o trabalhador deverá ficar atento às regras da adesão. “Caso seja demitido, o valor futuro deverá ser arcado por ele, impactando no orçamento de quem estará desempregado”, alerta a gestora. A especialista reforça que, caso não seja possível honrar com as parcelas, o imóvel poderá ser tomado pelo banco. O Ministério do Desenvolvimento Regional informou, por meio de nota, que o risco das operações será assumido pelos bancos e que continua valendo a regra atual de pausa no pagamento das prestações por até seis meses para quem fica desempregado. Porém, passado esse prazo, além do valor não pago ser incorporado ao saldo devedor, conforme acordo entre a Caixa e o Conselho Curador do FGTS, a pessoa poderá perder o imóvel e, ainda, o FGTS. Sobre a AP Ponto A AP Ponto Construtora e Incorporadora atua no segmento “Casa Verde e Amarela”. Fundada na capital mineira, em 2009, pelo engenheiro Bruno Lafetá, a empresa celebra mais de uma década de atuação e o crescimento de 10 vezes nesse período. A construtora atualmente está presente nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Betim, Vespasiano, Santa Luzia, Uberlândia e em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo.
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