Técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) realizaram fiscalização, na tarde desta sexta-feira (04.02), após receberem imagens de suposto transbordamento de água e identificaram que não se trata de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), mas sim da drenagem de uma represa de piscicultura, há 10 quilômetros de Jauru. Além disso, a vazão da água da represa não representa nenhuma consequência aos rios locais e não tem relação com alagamento que atingiu a cidade de Porto Esperidião, por conta do transbordamento do Rio Jauru. A Prefeitura de Porto Espiridião descartou danos significativos no município e em primeiro momento não deve declarar situação de emergência, conforme a Defesa Civil Estadual. A Sema reforça que não há rompimento de nenhuma PCH, ou qualquer anormalidade no seu funcionamento. As PCHs da região não possuem grande estoque de água represada por barragem e apresentam reduzido potencial de impacto ambiental. Conforme técnicos da Diretoria de Unidade Desconcentrada (DUDs) de Cáceres, que estiveram no local, a represa serve para piscicultura e dessedentação de animais, e tem 2700 m², com volume de água da ordem de 20 mil m³. Todos os empreendimentos energéticos foram notificados a apresentar informações sobre vazão do rio, geração de energia e precipitação (chuvas), dados que são gerados por estação automática de leitura.
Via | Assessoria
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