Prefeito tem feito reiterados apelos para que a população fique em casa; Capital já tem 37 casos de Covid-19 confirmados

“Existe um inimigo invisível agindo no nosso meio e contaminando milhares de pessoas”. A afirmação é do prefeito Emanuel Pinheiro que vem fazendo reiterados apelos para que a população fique em casa. “Vamos passar por essa tempestade e vamos sair dessa como uma sociedade muito melhor. As mudanças cansam, irritam, mas são necessárias nesse momento. Fique em casa por você, por quem você ama, pela sua família. Só saia quando for necessário, essencial”.

O prefeito afirmou que todos os dados estão sendo monitorados e acompanhados diariamente para conter a escala do vírus. “Não vai adiantar pressão política e pessoal, nem carreatas pedindo abertura do comércio que, por sinal, estão proibidas de serem realizadas”, avisou.

Enfatizando que Cuiabá é a maior e mais importante cidade do Estado, com quase 700 mil habitantes, chegando a quase um milhão somando os moradores de Várzea Grande, lembra que a propagação do vírus será muito mais rápida e devastadora aqui se as medidas corretas não forem tomadas e seguidas.

O prefeito destacou que estudos mostram que antes da Capital adotar medidas restritivas, a curva da pandemia em seguia a mesma que a do Brasil. Após 20 de março, quando as medidas foram adotadas, a curva ficou bem abaixo. Mas destacou que os resultados poderiam ter sido muito melhores se não tivesse ocorrido um “relaxamento” na última semana por parte da população.

“Sem as medidas restritivas, os números seriam muito maiores. Nós precisamos de tempo para preparar o sistema de saúde. Não vou deixar Cuiabá ser uma nova Milão”, se referindo ao epicentro da Covid-19 na Itália, país que já contabiliza mais de 15 mil mortes.

Emanuel Pinheiro enfatiza que a projeção prevê o auge da pandemia para a segunda quinzena de abril até a segunda quinzena de maio. “Estimativa de queda depende do apoio da população. Quanto mais apoiar4 neste momento as medidas restritivas, mas rápido poderemos voltar à normalidade. Um, dois, três meses. Depende de nós”.

Boletim divulgado pela secretaria de Estado de Saúde na tarde de sábado mostrou que já são 60 casos confirmados em Mato Grosso, sendo 37 em Cuiabá.

Fonte | RMT

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