Bruno de Lima Pereira de 27 anos está preso e pode ir a júri popular por matar Renecléia Aparecida Bispo em Rondonópolis.

O vigilante Bruno de Lima Pereira, de 27 anos, acusado de matar a porteira Renecléia Aparecida Bispo, de 41 anos, passou por audiência nesta terça-feira (14) em Rondonópolis, para definir se vai a júri popular.

Os dois trabalhavam em um condomínio de luxo e atualmente ele está preso na Penitenciária Major Eldo Sá, à Mata Grande. O crime ocorreu no dia 24 de setembro de 2019.

O suspeito foi preso dois dias após a morte da colega e, segundo a Polícia Civil, ele teria confessado o assassinato. Bruno teria dito que cometeu o homicídio por divergências no trabalho. No inquérito ele foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil.

Renecléia Aparecida Bispo, de 41 anos, morta a tiras na portaria de um condomínio de luxo — Foto: Arquivo pessoal

Renecléia Aparecida Bispo, de 41 anos, morta a tiras na portaria de um condomínio de luxo — Foto: Arquivo pessoal

No dia 26 de setembro de 2019, Bruno teve a prisão temporária convertida em preventiva após passar por audiência de custódia. Segundo o juiz Wagner Plaza Machado Júnior , que analisou o caso, houve provas da materialidade e indícios de autoria, sendo necessária a prisão preventiva para a garantia da ordem pública decorrente da repercussão que o fato apresentou.

A prisão foi mantida por conta da crueldade promovida contra a vítima, bem como para garantir a execução da lei penal, já que o réu teria foragido, necessitando de complexas buscas, e que também ocultou as armas utilizadas no crime.

O caso

Testemunhas disseram que ele chegou de moto e, na portaria, teria sacado a arma e efetuado os disparos contra a vítima. Ela foi encaminhada para o Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Ele também trabalhava no condomínio como vigilante. Entretanto, não estava trabalhando no momento do crime.

Ainda segundo a polícia, ele abandonou a moto na MT-270 após ser atingido por um carro e fugiu a pé pelo mato. Policiais federais, militares e civis fizeram buscas na área por várias horas, entretanto, não o encontraram naquele dia.

Em princípio, as investigações apontam que um desentendimento pode ter sido o motivo pelo qual o vigilante tenha matado a porteira.

Até o momento, a Polícia Civil apurou que o suspeito e a vítima não tinham nenhum outro tipo de relacionamento, a não ser profissional. Em razão do desentendimento no trabalho, ele teria feito seis disparos contra Renecléia.

Entretanto, o delegado responsável pelo caso começou a ouvir as testemunhas e Bruno foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil.

Fonte | G1

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