Abraham Weintraub, ministro da Educação, é conhecido por declarações inusitadas. Nesta segunda-feira (07), não foi diferente. Em um evento realizado em São Paulo ele realizou uma defesa do ensino técnico, mas de uma forma, digamos, não muito convencional.
De acordo com o IBGE, são 12,6 milhões de desempregados no trimestre encerrado em agosto. Segundo Weintraub, o governo federal lançará nesta terça-feira (08) um novo programa nacional para incentivar o ensino técnico no Brasil. Ele afirmou que a meta até o final da gestão Bolsonaro é aumentar em 80% o número de alunos no ensino técnico.
Em evento que entregava ônibus escolares a diversos municípios de São Paulo, fruto do programa “Caminhos da Escola de sua pasta, Weintraub voltou a criticar as universidades federais.
“Tenho sofrido críticas porque falo que a Educação tem que ser prioritária para creches e pré-escola e não para universidade federal. Mas cada universidade federal custa mais de R$ 3 bilhões por ano. Com uma delas a gente põe todas as crianças na creche na pré-escola”, avaliou.
A pasta comandada por Weintraub voltou atrás na política de contingenciamento e anunciou a liberação de quase R$ 2 bilhões para as universidades e institutos federais. Contudo, quase R$ 4 bilhões ainda seguem bloqueados.
Para Weintraub, sua gestão tem trabalho bem diante das circunstâncias. De acordo com o ministro, houve “décadas de destruição, bagunça e balbúrdia” e que sua gestão está redefinindo gastos do “recurso escasso”.
Fonte | Yahoo