Chuva atingiu a capital após 120 dias de tempo seco, estiagem e altas temperaturas.
O temporal que atingiu Cuiabá na tarde desta segunda-feira (23), que veio com granizo, ventos fortes e provocou estragos na capital, afetou a rede elétrica de cerca de 50 bairros da cidade.
A estimativa é da Energisa, concessionária de energia do estado. A chuva atingiu a capital após 120 dias de tempo seco, estiagem e altas temperaturas.
Moradores relataram queda de árvores, oscilações de energia, estragos causados pelo vento forte e granizo.
Em nota, a Energisa informou que os ventos fortes e granizo que atingiram Cuiabá causaram danos à rede elétrica, como objetos lançados na rede, deixando moradores sem energia elétrica em diversos pontos da cidade.
Cerca de 50 bairros tiveram ocorrências por causa do temporal, atingindo aproximadamente 30 mil unidades consumidoras, que é 11% do total de clientes em Cuiabá.
A concessionária disse que a empresa está trabalhando em ‘regime de contingência’ na capital, quando há um reforço imediato de equipes de campo e de operação do sistema elétrico em Mato Grosso para a priorização do atendimento aos clientes.
Estragos
O Corpo de Bombeiros informou que, devido ao vento forte, a corporação recebeu muitas solicitações relatando queda de árvores na capital mato-grossense.
As chamadas vieram dos bairros Pedra 90, Boa Esperança, Consil, Jardim Industriário, Morada da Serra, Alvorada e Quilombo.
Ainda conforme os bombeiros, houve um princípio de incêndio no edifício da Defensoria Pública.
O fogo começou a partir de um curto-circuito no ar-condicionado, que ficou restrito a uma sala. Houve evacuação, mas foi rapidamente contido. Não há informações de alagamentos ou moradores feridos.
Em nota, a assessoria da Defensoria Pública informou que o fogo começou no gabinete do defensor público-geral, Clodoaldo Queiroz.
“Alguns servidores inalaram muita fumaça e foram ao hospital para realizar exames por precaução. Todos os servidores da sede foram liberados. O Corpo de Bombeiros foi ao local para conter as chamas”, declarou a instituição.
Fonte | G1
