Além do emprego das Forças Armadas para garantia “da lei e da ordem” na região, solicitou a realização de reunião em caráter de urgência para tratar de parcerias para contenção de queimadas e desmatamento ilegal na região.
“E a construção de uma agenda futura de proteção, conservação e desenvolvimento sustentável da nossa Amazônia”, diz trecho do ofício encaminhado ao Palácio do Planalto ainda na sexta (23).
Horas antes do Governo de Mato Grosso solicitar ajuda, Bolsonaro assinou o decreto que autoriza o emprego das Forças Armadas para ajudar no combate aos incêndios na Floresta Amazônica. O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) vale para áreas de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.
Segundo o Ministério da Defesa, cerca 44 mil militares das Forças Armadas estão continuamente na Região Amazônica e poderão ser empregados nas operações. Além de Mato Grosso, o governo confirmou hoje (24) que os estados de Roraima, Acre, Rondônia, Tocantins e Pará pediram ajuda do Executivo federal para combater incêndios florestais.
Nesta semana, o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles esteve em Mato Grosso verificando in loco a situação das queimadas no Estado. Em Sorriso, visitou 1ª Base Aérea de Combate a Incêndios Florestais da Amazônia e depois sobrevoou a Grande Cuiabá acompanhado pelo governador e pela secretária estadual de Meio Ambiente Mauren Lazzaretti.
Desde o início do ano, o Estado registrou mais de 14 mil focos de incêndio, maior índice dos últimos 7 anos. As propriedades privadas lideram em disparada as áreas em que há mais focos. Elas correspondem a 75,3% dos registros no Estado. Brigadas federais e estadual já atuaram para controlar incêndios nos parques de Chapada dos Guimarães, Ricardo Franco e Águas do Cuiabá.
Fonte | RD News