Segundo a se apresentar, quinteto brasileiro não conseguiu ser superado pelas adversárias na emocionante apresentação sem erros nos arcos e maças
Formado por Beatriz Silva, Camila Rossi, Deborah Medrado, Nicole Pircio e Vitória Guerra, o conjunto brasileiro de ginástica rítmica encantou os torcedores que estavam no poliesportivo Villa El Salvador, em Lima, nesta segunda (5). A apresentação do quinteto, com arcos e maças sem erros, foi digna do lugar mais alto do pódio. No último dia da modalidade nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, faturou o primeiro ouro para o Brasil na categoria. México foi prata e Cuba, bronze.
O Brasil foi o segundo a se apresentar, depois de Estados Unidos (quinto colocado com 17,950) e conseguiu um total de 24,250 pontos. Mas teve que esperar os conjuntos de Venezuela, Cuba, México, Canadá e Peru para comemorar a medalha. A equipe campeã é composta só por ginastas estreantes e novas, com média de idade de 17 anos, que começou a treinar este ano. “Não acho palavras que descrevam o que estou sentindo. É uma sensação tão grande”, disse Vitória. “Ficamos felizes só ter feito nossa série completa”, contou Beatriz.
“É um grupo muito promissor, com muito potencial e brilho no olhar”, resumiu a treinadora Camila Ferezin, que já começa a pensar nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. “É nosso maior sonho e vamos chegar lá.”
Foi a segunda medalha do último dia da ginástica rítmica no Peru. A primeira foi a prata de Bárbara Domingos, na fita. “Minha medalha vai ficar guardada em um lugar especial da casa”, contou a ginasta.
Nas maças, as brasileiras Natália Gaudio e Bárbara Domingos fizeram apresentações sem erros, mas não foi o suficiente para conseguir um lugar no pódio. O ouro e bronze ficaram com os Estados Unidos e a prata com o Canadá.
O Brasil encerra a participação na ginástica rítmica com uma prata (fita) e três bronzes (individual geral com Natalia Gaudio, conjunto geral e conjunto nas bolas). Na história do Pan, já são 28 medalhas brasileira.
Fonte | R7
