A decisão de suspender as aulas foi tomada em assembleia geral realizada por pais de alunos e funcionários da escola.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por meio da Comarca de Sinop, havia determinado na sexta (29), a internação da mulher em uma unidade estadual de tratamento psicológico.

Ocorre que no local, não há internação compulsória, ou seja, o paciente só permanece por vontade própria.

A mulher teria saído da clínica e voltado para a casa.

Ainda não há previsão de quando os alunos poderão voltar a estudar.

Diante dessa situação, a Secretaria de Educação de Sinop afirmou que todas as unidades escolares do município possuem pessoas que cuidam da entrada e da saída nos portões. Já no caso das creches, nem todas possuem esse profissional, apenas aquelas com maior número de alunos.

No caso do estado, da mesma forma, algumas unidades não possuem esse profissional.

A Seduc informou que a unidade que queira esse profissional precisa montar um processo e enviar para a secretaria, em Cuiabá, comprovando a necessidade de ter alguém fazendo a segurança no portão. A partir dessa solicitação formalizada pelo documento, a Seduc vai avaliar a necessidade.

O caso

A mulher, que mora a cerca de 50 metros da escola, teve um surto na terça-feira (26) e tentou invadir a escola, armada com uma facão.

Entretanto, algumas crianças viram que ela se aproximava e chamaram a funcionária, que rapidamente fechou o portão. A técnica administrativa, Francisca Costa Silva, disse que estava próximo ao portão e teve que segurá-lo com força.

“Ela estava quase entrando, então eu fiquei segurando o portão, porque ela tem muita força. Eu não tinha visto que ela estava com o facão, até que ela quase me acertou no rosto”, contou a funcionária.

Através de vão que tem no portão, Francisca conseguia ver a mulher.

“Ela dizia que ia entrar e matar as crianças, depois ela olhou pra mim e disse que ia me matar e depois matar as crianças”, afirmou ela.

A diretora da escola registrou um boletim de ocorrência e fez um documento que foi assinado por funcionários e pais. O abaixo-assinado foi encaminhado para a Promotoria de Justiça.

A direção da escola chegou a suspender as aulas na sexta-feira, para garantir a segurança dos alunos e funcionários.

Fonte | Mato Grosso Mais

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