Decisão foi tomada em uma assembleia extraordinária com os pais e representantes da escola. Segundo a diretora, a mulher tem transtornos mentais e alegou que teve tijolos roubados por alunos.

As aulas na Escola Estadual Olímpio João Pissinati Guerra, que fica em Sinop, a 503 km de Cuiabá, foram suspensas a partir desta sexta-feira (29) depois de que uma mulher tentou invadir o prédio da unidade com um facão e ameaçar alunos e funcionários.

A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) afirmou, por meio de nota, por meio da assessoria pedagógica de Sinop, está acompanhando o caso e tentando uma solução com orientação do Ministério Público Estadual (MPE). Na quinta-feira (28), a assessoria pedagógica protocolou um documento no MPE solicitando essas orientações.

Nesta sexta-feira (29), às 14h, a assessoria pedagógica acompanhará a direção da escola e os pais em uma reunião com o Ministério Público Estadual.

A decisão foi tomada em uma assembleia extraordinária com os pais e representantes da escola.

Segundo a diretora da escola, Micaele Carvalho, as atividades estão suspensas em todos os períodos por tempo indeterminado até que “medidas cabíveis sejam tomadas”.

“Tal decisão visa única e exclusivamente a segurança de todos os membros desta comunidade escolar. Informamos ainda que a Gestão Escolar já está fazendo tudo que está ao seu alcance para que nada de ruim aconteça”, diz trecho de uma publicação da diretora no Facebook.

Diretora da escola fez post em rede social — Foto: Reprodução

Diretora da escola fez post em rede social — Foto: Reprodução

A tentativa de invasão foi registrada na terça-feira (26).

Na ocasião, a mulher – que mora na frente da escola e tem transtornos mentais -, alegou que teve tijolos roubados por alunos da unidade e pegou o facão para tomar satisfações.

Ao ver a cena, os alunos correram e a funcionária responsável pelo portão, uma idosa de 63 anos, tentou impedir a entrada dela no portão. Só com a ajuda da diretora é que ela conseguiu trancar a entrada.

“A todo momento ela falava que ia entrar ia matar as crianças, que não tinha nada a perder. Os pais estão com medo de mandar os filhos”, contou Micaele, que registrou um boletim de ocorrência.

Fonte | G1

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