Advogada suspeita de falsificar documentos de presos é liberada em audiência de custódia

A defesa da advogada alegou que ela é mãe de duas filhas, sendo uma delas menor.

O próprio Ministério Público Estadual (MPE) pediu para que a prisão fosse cumprida de forma domiciliar.

“A prisão é cautelar e a investigada é mãe de filha menor de 12 anos de idade. Ademais, na presente audiência, o digno representante do Ministério Público pugnou pela conversão da prisão preventiva em domiciliar, o que certamente, já seria deferido por esta magistrada, haja vista o disposto no referido artigo, bem como a vasta jurisprudência acerca do assunto, porém o órgão investigador/acusador, dispensou o monitoramento eletrônico, por certo, por entender que não causará qualquer obstáculo às investigações”, decidiu a juíza.

A advogada foi presa por policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, após ter tido a prisão preventiva decretada pela 2ª Vara Criminal de Cuiabá.

Jackeline é suspeita de falsificar documentos para diminuir a pena de clientes presos, em Cuiabá.

Três clientes dela, que cumprem penas em unidades prisionais também tiveram mandados de prisão decretados.