O menino, que parecia ser recém-nascido foi achado dentro de uma caixa de sapato, que estava em uma mochila. Havia ainda uma carta, que seria da mãe da criança.

De acordo com a Polícia Militar, o funcionário em um primeiro momento achou que a mochila era roubada. Dentro dela, havia ainda comprovantes e um documento em nome de uma mulher.

Na carta estava escrito, segundo a polícia, que o bebê se chamava Bernardo e tinha um dia de vida. A suposta mãe afirma que ao acordar viu que o menino estava morto e disse que não tinha culpa e que não tinha matado o filho. A pessoa que escreveu ainda afirmou ser moradora de uma comunidade e que não tinha dinheiro para enterrar o filho

De acordo com o boletim de ocorrência, a PM também apurou no local que ainda de madrugada um carro parou na frente da portaria e uma mulher desceu pedindo fita isolante, mas o funcionário não tinha para emprestar. Uma câmera do cemitério gravou o veículo, mas nas imagens não é possível ver a placa.

O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Ferraz como morte suspeita. A polícia solicitou exame necroscópico para apurar a causa da morte.