O processo disciplinar no Conselho de Ética da Câmara que pede a cassação do deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA) pode ser arquivado.

Em tramitação desde fevereiro, o processo não teve nenhuma das 23 testemunhas indicadas pelo relator ou pela defesa ouvidas até hoje. A representação pedindo a cassação foi feita pelo PSOL e pela Rede.

Levando em conta os prazos legais, não há tempo hábil para a conclusão do processo até o recesso parlamentar, que começa no dia 23 de dezembro.

O deputado responde por suposta quebra de decoro parlamentar no caso dos R$ 51 milhões encontrados pela PF em um apartamento em Salvador. Por esse crime, tanto o irmão, Geddel Vieira Lima, quanto a mãe deles, Marluce Vieira Lima, são réus no STF por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Segundo a defesa do emedebista, algumas das acusações se referem ao período anterior ao seu mandato atual e outras são “absolutamente infundadas”.

Fonte | Jovem Pan
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