O caseiro Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, que matou a mulher grávida, a enteada e um fazendeiro, se entregou à polícia na manhã deste sábado, em Gameleira de Goiás. O crime aconteceu no dia 28 de novembro e, desde então, ele estava foragido. O criminoso passou a ser chamado de “novo Lázaro”, em alusão ao serial killer morto por policiais após caçada de 20 dias também em Goiás. Os crimes ocorreram na zona rural de Corumbá, onde Protácio trabalhava como caseiro de uma fazenda. Após ter matado a mulher grávida e a enteada, ele teria ido até a casa do seu patrão e furtado um revólver com seis munições. Em seguida, o suspeito foi a uma propriedade vizinha e matou um fazendeiro para roubar a caminhonete dele. A mulher do fazendeiro contou à polícia que Protácio era conhecido da família. Ela disse que o suspeito chegou à propriedade, entrou, conversou com a vítima, tomou refrigerante, sacou a arma e deu um tiro. Uma força-tarefa com ao menos 50 policiais, um helicóptero e cães farejadores foi montada pela Polícia Civil atuou nas buscas do suspeito. De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher tentou correr mas Wanderson a derrubou, bateu em seu rosto e tentou estuprá-la. Sem conseguir consumar o estupro, o suspeito atirou contra a mulher. Ela se fingiu de morta e esperou até ele fugir na caminhonete. Protácio foi apelidado de “Lázaro 2.0” ou “Novo Lázaro”, devido a semelhanças ao caso de Lázaro Barbosa, acusado de matar quatro pessoas da mesma família e que foi alvo da maior perseguição policial da história de Goiás, em junho deste ano. Protácio também responde a um processo por tentativa de homicídio, no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Ele tentou matar um parente a facadas, em dezembro de 2019. Ainda não há sentença para esta acusação. O suspeito chegou a ser preso, na ocasião. Ele ficou detido na Unidade Prisional de Goianápolis e, em depoimento, admitiu o crime. No interrogatório, ele debochou, riu e tentou justificar a agressão pelo fato de estar embriagado e ter usado cocaína e maconha. O caseiro trabalhou em uma plantação de tomate em Abadiânia, região para onde teria fugido antes de se entregar. Segundo o portal Metrópoles, Protácio trabalhou na fazenda Santo Antão durante a temporada de colheita em 2019, mesmo ano em que tentou matar o parente a facadas. Ele teria atuado no local por cerca de quatro semanas, segundo funcionários. Durante as investigações, a polícia prendeu um homem que teria comprado um celular de Protácio. De acordo com informações, o aparelho apreendido em Alexânia pertenceria à Cristina, esposa do fazendeiro morto pelo foragido.
Via | Extra
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