Bombeiros e brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Defesa Civil se revezam dia e noite para tentar impedir o avanço do fogo que já destruiu mais de 5 mil hectares de vegetação em uma área de preservação ambiental, em Chapada dos Guimarães (MT). Nesta terça-feira (24) chegou ao 6º dia de trabalho. As equipes tentam evitar que o fogo alcance o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. De acordo com o Corpo de Bombeiros, atualmente, o fogo ativo se encontra entre o Rio Mutuca e uma área já atingida pelo fogo, avançando contra o vento, em direção à uma estrada. Outros incêndios na região foram extintas de ontem para hoje. “As dificuldades são grandes, nós temos uma topografia bastante acidentada com vegetação seca nesse momento com rajadas de mais de 30 km por hora”, afirmou o chefe de operações do ICMBio, Luiz Gustavo Gonçalves. As equipes estão espalhadas em uma região de cerrado, entre Cuiabá e Chapada. A situação é agravada pela longa estiagem, que levou a Prefeitura de Chapada dos Guimarães, a decretar situação de emergência. O trabalho também é intenso no Pantanal. Os bombeiros atuam no combate aos incêndios em Cáceres e Poconé. Segundo o Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, do começo do ano até agora, o fogo queimou 261.800 mil hectares de vegetação no Pantanal, o que representa quase a mesma destruição causada nessa mesma época no ano passado, quando os incêndios na região bateram recordes. A preocupação é porque não chegou ao período mais crítico da seca. Em Cáceres, o combate ao fogo ganhou apoio de um avião na região da fronteira com a Bolívia. É uma verdadeira operação de guerra contra as chamas. Os bombeiros enfrentam muita dificuldade pra combater o fogo, que já causa destruição há sete dias. O trabalho não para nem à noite. Outro grande desafio é combater o fogo subterrâneo, que arde em brasa no solo.
Via | G1
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