Um pai de 34 anos e uma mãe de 25 anos foram detidos suspeitos de tirar o filho recém-nascido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá, à força, na noite dessa quarta-feira (17).

De acordo com o hospital, o bebê nasceu prematuro com 35 semanas e pesando 2,9 kg. Devido ao seu estado de saúde, a criança foi transferida para a UTI neotanal por orientação médica, após apresentar problemas respiratórios. O menino também está usando cateter.

A Polícia Militar informou que foi acionada pelos funcionários do hospital. Eles relataram aos militares que, desde que a criança foi transferida para a UTI, os pais apresentaram resistência em mantê-la internada.

Testemunhas relataram que a mãe, se aproveitando do livre acesso que tinha na UTI, pegou o bebê que estava deitado no berço e saiu com ela para fora da unidade intensiva. O pai da criança aguardava do lado de fora.

Segundo a PM, ao perceber a ação, a equipe de plantão tentou impedir que a mãe e o pai do recém-nascido saíssem para fora do hospital, entretanto, os suspeitos estariam muito exaltados e começaram a agredir verbalmente os profissionais de saúde.

A mãe conseguiu sair do hospital com a criança, sendo que o pai foi impedido, após o fechamento do portão. A mulher foi localizada logo depois.

Ainda de acordo com a polícia, devido a resistência dos pais em deixar a criança internada, a equipe de psicologia e do Conselho Tutelar foram informados sobre o caso e fizeram o procedimento de orientação para que a mãe deixasse o bebê no hospital para receber o tratamento adequado.

A polícia informou que, em conversa com o pai do bebê, ele confirmou que foi até o hospital com a mulher para buscar o filho. Ele disse ainda que o bebê já estava bem de saúde e que não precisava mais dos cuidados médicos.

O casal foi encaminhado à Central de Flagrantes para prestar esclarecimentos.

A Polícia Civil informou que, após serem ouvidos, os pais do bebê assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), por “expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente”.

Câmeras de monitoramento do hospital registraram a ação do casal. As imagens devem ser entregues à polícia para investigação.

Via | G1

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