Comerciante foi torturado e morto em casa por assaltantes um dia depois do aniversário dele.

Uma mulher e um homem foram presos suspeitos de torturarem e matarem um comerciante na última sexta-feira (12) em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá.

José Pereira Netto, de 81 anos, foi encontrado morto na área de casa com as mãos amarradas para trás, boca amordaçada e uma sacola na cabeça. Ele foi assassinado um dia depois do aniversário dele.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Adil Pinheiro, a mulher, Eine Indiara, é ex-funcionária do idoso. Ela é apontada pela Polícia Civil como mentora do crime. Eine estaria com raiva do patrão por ter sido demitidaEla negou o crime, mas a Polícia Civil tem certeza que ela é a principal autora.

A prisão dela ocorreu no domingo (14) e foi divulgada na segunda-feira (15). Ela trabalhou dois meses no comércio dele, entre novembro e dezembro de 2020.

“Essa ex-funcionária é a mentora e principal responsável pela atrocidade feita contra a vítima. Ela tinha todas as informações privilegiadas de onde havia dinheiro na casa, além da facilidade que eles encontrariam por ser um idoso”, comentou o delegado.

No dia do crime a polícia tinha detido a suspeita, mas ela acabou liberada por falta de provas.

“Ela cometeu essas atrocidades porque estava com raiva de ter sido demitida. A tortura praticada tinha um sentimento de vingança pessoal, não queria apenas roubá-lo e sim torturá-lo”, acrescentou o delegado.
Fernando Figueiredo Santana, de 23 anos, também é suspeito de participação no crime. 

De acordo com as investigações da Polícia Civil, Fernando Figueiredo Santana, de 23 anos, também é suspeito de participação no crime.

Imagens de câmeras de segurança mostram quando Fernando pulou a grade do local. Cerca de 50 minutos depois saiu tranquilamente.

O suspeito disse à polícia que a intenção era roubar o dinheiro que estaria no cofre encontrado aberto depois do crime.

Os suspeitos roubaram R$ 5 mil da vítima.

Eles estão presos e a polícia segue com as investigações para confirmar a participação de pelo menos mais uma pessoa no crime.

“Ele dormia algumas noites no comércio preocupado com furtos que aconteceram, inclusive por essa funcionaria que, depois que foi demitida, furtou o estabelecimento”, disse Adil.

O delegado aguarda laudos para saber se o idoso morreu vítima das torturas que sofreu ou se foi assassinado.

Via | G1

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