Pesquisadores da da Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, desenvolveram um estudo que revelou que, além do próprio cão, a personalidade do seu dono também pode interferir no seu adestramento.

A constatação foi feita após um período de treinamento de seis meses, onde os cientistas norte-americanos analisaram tanto o comportamento dos pets, como o de seus proprietários. Participaram do estudo, ao todo, 262 voluntários, divididos igualmente entre animais e humanos.

Os resultados da pesquisa basearam-se em respostas de questionários que foram distribuídos aos participantes no início, no meio e no final dos testes. Os dados coletados incluíam diversos tipos de comportamento dos cães, como agressividade, sinais de ansiedade e níveis de energia.

Essas informações mostraram, por exemplo, que donos mais introvertidos podem ter relações negativas com cães medrosos quanto há a necessidade de algum tipo de tratamento dos animais.

No caso de proprietários que são mais abertos a novas experiências, o medo dos animais ao serem abordados por outros pets desconhecidos diminuiu ao longo do período do estudo.

O medo dos cachorros quando eles tiveram contato com sons ou ruídos altos, ou com situações desconhecidas, também reduziu no caso de animais que possuem donos extrovertidos.

“Essas descobertas podem ser usadas por veterinários para formular prognósticos mais precisos e fornecer aos proprietários conselhos direcionados para reduzir a influência de fatores externos nas respostas dos cães às intervenções clínicas comportamentais”, ressaltaram os cientistas da Universidade da Pensilvânia.

Após esses resultados serem analisados por veterinários e outros profissionais da saúde, a expectativa dos pesquisadores é de que os donos dos pets consigam implementar novas técnicas de comportamentais, para que possam gerenciar melhor os problemas clínicos de seus cães.

Via | R7

Print Friendly, PDF & Email
(Visited 1 times, 1 visits today)