David Meireles é acusado de uma série de crimes, como estupro e compartilhamento de fotos e videos das vítimas em sites pornográficos

O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) apresentou denúncia contra um homem de 30 anos, estudante da Faculdade de Arquitetura da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), acusado de cometer crimes sexuais contra 12 vítimas.

Segundo a denúncia, os crimes aconteciam desde 2011 em, ao menos, três locais: na casa do acusado, em uma república estudantil no bairro Barro Preto, região Centro-Sul de Belo Horizonte e um sítio na região da Pampulha.

Segundo a promotora de Justiça Tatiana Marcellini Gherardi, David Meireles responderá pelos crimes de: estupro, abuso sexual, agressão, compartilhamento de fotografias e vídeos íntimos de terceiros em redes sociais e em sites pornográficos, armazenamento de fotografias e vídeos que continham cenas de sexo explícito e pornografia envolvendo bebês e crianças, além de posse de entorpecente. Somadas, as penas podem chegar a mais de 40 anos de prisão.

David foi preso em 4 de dezembro do ano passado, após investigações da Polícia Civil. Ele está detido no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Depoimentos

De acordo com as investigações, David Meireles utilizava de violência física para fazer sexo sem o consentimento das vítimas. Há relatos de que ele poderia ter colocado algum tipo de droga nas bebidas alcoólicas que eram oferecidas às vítimas.

Outra vítima denunciou que ele teria furtado seu celular e ameaçou divulgar fotos íntimas que estavam no aparelho na tentativa de forçar um encontro sexual.

Ainda segundo as investigações, algumas das vítimas chegaram a ter algum tipo de relacionamento com o acusado.

Alguns dos crimes foram praticados dentro da UFMG, em uma república estudantil no bairro Barro Preto, em um sítio na região da Pampulha e na residência do acusado, em Belo Horizonte.

Investigação

Durante as investigações, no cumprimento de mandado de busca e apreensão autorizado pela Justiça, foram apreendidas mídias contendo cerca de 20 gigabytes de material pornográfico, além de maconha e haxixe.

De acordo com a Promotora de Justiça, ao compartilhar vídeos e fotos das mulheres em redes sociais e sites pornográficos, David Meireles expôs as vítimas de forma vexatória.

Em algumas publicações, inclusive, o acusado chegou a fazer legendas com os nomes e contato das mulheres, como telefone e perfis nas redes sociais.

A reportagem tenta contato com a defesa de David Meireles para comentar a denúncia.

Fonte | R7   Foto | Redes Sociais

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