Rondonópolis teve dois casos suspeitos de sarampo notificados nesta semana. Os casos da doença estão em investigação, conforme a Secretaria Municipal de Saúde e o resultado é aguardado para os próximos dias. Diante da situação, a Saúde alerta a população para que procure uma unidade básica de saúde do município para se imunizar contra a doença.

A secretária municipal de Saúde, Izalba de Albuquerque, ressalta que com a notificação dos casos da doença, a preocupação aumenta, já que o sarampo é extremamente contagioso e pode causar sequelas graves e morte.

Izalba reforça que a vacina é a única forma de prevenir a doença e todas as pessoas que ainda não se vacinaram devem procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível. Também há muita preocupação com as crianças que ainda não são vacinadas, pois são mais vulneráveis para a doença.

A Saúde informa que a vacina tríplice viral, que imuniza contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, está disponível em todas as unidades de saúde da cidade e deve ser tomada em duas doses.

Em função do surto de sarampo que ocorre em vários estados do Brasil, o Ministério da Saúde realiza a Campanha Nacional de Vacinação. A primeira etapa está em andamento com o objetivo de imunizar crianças de seis meses até quatro anos, 11 meses e 29 dias e segue até a próxima sexta-feira (25). Uma segunda etapa terá início no dia 18 de novembro, com o objetivo de imunizar jovens de 20 a 29 anos.

O sarampo

A imunização contra o sarampo é fundamental para prevenir a doença, que é infecciosa grave, causada por um vírus, e que pode ser fatal. O sarampo pode ainda causar surdez e cegueira.

Os primeiros sintomas da doença são febre acompanhada de tosse, irritação os olhos, nariz entupido e escorrendo e mal-estar intenso. Após três a cinco dias outros sintomas como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas e brancas na bochecha, além de conjuntivite aparecem.

A transmissão do vírus ocorre de pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.

Fonte | Assessoria
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