A superintendência do Incra no estado disse que a unidade foi fechada para equilibrar as contas após decreto do governo federal.
Representantes de assentamentos de várias cidades da região fizeram um protesto contra o fechamento da sede do Incra em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (26).
A superintendência do Incra no estado disse que a unidade foi fechada para equilibrar as contas, já que um decreto do governo federal solicitou redução nos custos dos servidores comissionados do órgão.
Ainda segundo a superintendência, a unidade será transferida para Colíder, a 648 km de Cuiabá.
O Incra é responsável pelos processos de reforma agrária, além de outros serviços.
O ex-chefe da unidade, Nelsivon Silva Gomes, que também foi exonerado.
“Pelo momento em que passa o país, precisávamos cortar gastos, conforme informou o Incra nacional. Por conta disso foram cortados os servidores DAS e, por consequência, fechada a unidade”, disse o ex-diretor.
Das 13 unidades do Incra em Mato Grosso, apenas a de Rondonópolis foi fechada, unidade que atendia aproximadamente 6 mil famílias de 11 municípios. Agora, essas pessoas terão que se deslocar para Cuiabá para ter acesso aos serviços do Incra.
Assinado pelo Superintendente do Incra em Mato Grosso, Ivanildo Teixeira Thomaz, o comunicado do encerramento das atividades foi feito no dia 24 de julho ao ex-chefe da unidade avançada em Rondonópolis, Nelsivon Silva Gomes, que foi exonerado da sua função pela Portaria 1529/2019, assinada pelo Presidente Nacional do Incra, o General do Exército João Carlos Jesus Corrêa.
O secretário municipal de Agricultura, Genilton Pereira de Souza, classificou a decisão do governo federal em extinguir a unidade de Rondonópolis como “descaso” e “insensibilidade” com os pequenos produtores rurais da região, que conta com mais de 100 assentamentos. Lembrou também que a unidade avançada do município é subsidiada pela Prefeitura de Rondonópolis, através de um termo de parceria técnica firmada entre a prefeitura com o Incra.
Fonte | G1
