O ciclo menstrual frequentemente dura um período de 28 dias e é dividido em duas fases: a fase folicular e a fase lútea.

Durante esse tempo o organismo da mulher sofre alterações hormonais que são responsáveis por prepará-la para uma possível gravidez.

Caso isso não ocorra, dias antes da menstruação aparecem sintomas desagradáveis, os quais são chamados de Síndrome Pré-Menstrual (SPM) ou Tensão Pré-Menstrual (TPM), como é popularmente conhecido.

Os sintomas causados pela TPM podem variar entre as mulheres sendo que os mais comuns são os emocionais: depressão, irritabilidade, ansiedade, fome em excesso, sonolência, cansaço e dificuldade de atenção; e, sintomas físicos: dor de cabeça, acne, retenção hídrica com ganho de peso, cólicas, constipação ou diarréia inchaço das mamas.

Ainda não está claro o que causa esses sintomas, mas sabe-se que existem vários fatores que podem contribuir: de disfunções hormonais até deficiências de nutrientes. Além disso, podemos observar mudanças no comportamento alimentar na maioria das mulheres, as quais sentem vontade de comer mais no período menstrual.

Algumas delas acabam consumindo maior quantidade de doces e alimentos calóricos, mas outras preferem comidas salgadas.

Alterações hormonais alteram o metabolismo do cálcio, magnésio e vitamina D. O estrógeno é o responsável na regulação do mineral cálcio e em sua absorção intestinal. são observadas por causa do aumento do hormônio estrogênio na fase lútea.Portanto, é adequado uma alimentação que forneça esses nutrientes.

A terapia para tratamento da TPM passa por aconselhamento educacional e psicológico, exercício físico, avaliação dietética e, se preciso for, Intervenção com remédios. Na questão nutricional, em geral, recomenda-se evitar cafeína, açúcar de mesa, sal, carne vermelha e outros alimentos gordurosos; comer de 4-6 refeições por dia sem pular refeições; e, ingerir maior quantidade de água.

Alguns alimentos que podem ser consumidos são banana, abacate, beterraba, figo (ricos em magnésio e vitaminas no complexo B); pão integral (rico em fibras); castanha, salmão, linhaça, nozes (rico em ômega 3 e vitamina E); vegetais verde escuro (ricos em cálcio); e alimentos ricos em vitamina B6, que participa da produção de serotonina no organismo e, em consequência melhora o humor: carnes, atum, semente de gergelim, grãos integrais, batata e lentilha.

Apesar de todas as recomendações cada caso precisa ser investigado de forma individualizada. Portanto, procure consultar sempre o profissional nutricionista de sua confiança.

Fonte | Nutri Core

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