A sobrevivente do atropelamento em frente à boate sertaneja Valley, Hya Girotto, usou o Instagram para se pronunciar sobre o acidente e agradecer pela ajuda que tem recebido de amigos e até mesmo de pessoas desconhecidas. Hya sofreu um atropelamento no dia 23 de dezembro de 2018 na Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá.

A amiga Myllena Lacerda Inocêncio e o cantor sertanejo Ramon Viveiros morreram em decorrência do acidente. Os três foram atingidos por uma picape Renault Duster Oroch conduzida pela bióloga e professora Rafaela Ribeiro. “Eu estou bem, aos poucos estou me recuperando, mas o processo é longo”, publicou a jovem em sua rede social.

Durante esses cinco meses após o acidente a família vinha evitando que Hya tivesse contato com qualquer rede social, sendo submetida, inclusive, a um acompanhamento psicológico. Na publicação, a jovem agradece à família, aos amigos e também aos desconhecidos que realizaram uma campanha na internet por meio de uma Vakinha para conseguir dinheiro e ajudar num tratamento médico. “E por fim, mas não menos importante, agradecer à todos vocês conhecidos e anônimos, que me ajudaram de uma forma inexplicável. Me ajudaram com orações, energias positivas e com doações financeiras na Vakinha Online, que à época foi criada. Fiquei muito feliz em saber da generosidade de cada um de vocês. Obrigada, obrigada e obrigada!”, agradeceu a jovem.

Na ocasião pós-acidente, a jovem chegou a sofrer ataques na rede social devido ao comportamento dela no dia da tragédia. O irmão, Leandro Girotto, fez uma postagem na conta de Instagram TodosPorHyaGirotto onde lamentou o fato e disse que os autores dos comentários podem ser responsabilizados.

O caso 

No dia 23 de dezembro, Myllena, Ramon e Hya saíam da boate quando foram atropelados pela professora Rafaela Screnci, de 33 anos. De acordo com a Delegacia Especializada em de Delitos de Trânsito (Deletran), ela trafegava pelo sentido bairro-centro quando atingiu os pedestres no meio da avenida.

Depois de atropelar os jovens, Rafaela se negou a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames clínicos . Em seguida foi conduzida para Central de Flagrantes para medidas criminais e administrativas.

A suspeita ganhou liberdade no dia 24 de dezembro, após passar por audiência de custódia. Conforme decisão do juiz Jeverson Quinteiro, Rafaela pagou fiança estabelecida em R$ 9,5 mil. Como medida cautelar, ela teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida, deve comparecer mensalmente em juízo e se recolher rotineiramente nos períodos noturnos e aos finais de semana.  O juiz Wladymir Perri, da 10ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, elevou o valor da fiança imposta para a professora Rafaela Screnci da Costa Ribeiro de R$ 9,5 mil para R$ 28,5 mil.

Fonte | Folhamax
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