Especialista explica como o acompanhamento fisioterapêutico auxilia no fortalecimento muscular, na retomada dos movimentos e no controle da dor

Lesões no joelho estão entre as mais comuns tanto em atletas quanto na população em geral. Em muitos casos, a ruptura de ligamentos exige intervenção cirúrgica e uma recuperação cuidadosa. Nessa etapa, a fisioterapia se torna essencial para restaurar a mobilidade, fortalecer a musculatura e garantir o retorno seguro às atividades do dia a dia.

De acordo com Caroline Loureiro, coordenadora do curso de Fisioterapia da Faculdade Anhanguera, o processo de reabilitação é determinante para o sucesso da cirurgia. “Após uma lesão e o reparo cirúrgico, a fisioterapia entra como peça-chave para que o paciente recupere os movimentos de forma gradual e segura. Trabalhamos desde a redução da dor e do inchaço até o fortalecimento dos músculos e o treinamento de equilíbrio, sempre com protocolos individualizados”, explica.

A especialista destaca ainda que, ao longo da recuperação, o fisioterapeuta orienta exercícios que simulam movimentos funcionais do dia a dia, como caminhar, correr ou subir escadas, devolvendo ao paciente autonomia e confiança. “O objetivo é que a pessoa não apenas volte a se mover, mas que retorne às suas atividades com qualidade e menor risco de novas lesões”, reforça Caroline.

Confira alguns dos principais benefícios da fisioterapia no pós-operatório do joelho:

• Restauração da amplitude de movimento: exercícios específicos devolvem flexibilidade e mobilidade à articulação, muitas vezes comprometida após a cirurgia;
• Fortalecimento muscular: atividades direcionadas trabalham quadríceps, isquiotibiais, panturrilha e músculos adutores, fundamentais para estabilizar o joelho;
• Equilíbrio e coordenação: exercícios funcionais ajudam o paciente a retomar segurança e controle sobre os movimentos;
• Controle da dor e do inchaço: técnicas como a eletrotermofototerapia contribuem para reduzir sintomas e acelerar o processo de cicatrização.

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