Coronel Assis avalia que proibição de Bolsonaro dar entrevista é “censura” e ataque à Constituição

Coronel Assis avalia que proibição de Bolsonaro dar entrevista é “censura” e ataque à Constituição

O vice-líder da oposição na Câmara, o deputado Federal Coronel Assis (União-MT) avalia que a decisão do ministro Alexandre de Moraes (STF) em proibir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de conceder entrevistas é um “verdadeiro atentado à liberdade de expressão”.

“Lula enquanto estava preso concedia entrevistas, e à época isso era tratado com naturalidade. Hoje, Bolsonaro, que sequer está condenado em um processo controverso, está impedido de usar redes sociais e de conceder entrevistas. Isso é um verdadeiro atentado à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa”, destaca o parlamentar.

Na decisão de Moraes desta segunda-feira (21), Bolsonaro está proibido de utilizar as redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros, o que inclui, transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer plataforma das redes sociais de terceiros.

“Estamos falando do ex-presidente da República e da maior liderança da direita que este país já teve, e ele está proibido de conceder entrevista. Isso é um absurdo, uma afronta à Constituição, e cerceamento ao trabalho dos profissionais e dos veículos de imprensa. Não há outro nome para isso a não ser censura”, assevera Coronel Assis.

Na última sexta-feira (18), Bolsonaro já havia sido submetido a uma série de restrições, como proibido de conversar com seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, além de não mais poder usar as redes sociais e ainda ter que usar tornozeleira eletrônica.

Na decisão desta segunda-feira, as restrições aumentaram com a proibição de conceder entrevistas.

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