Para a polícia, a suspeita é de que a motivação do crime seja um desacordo comercial envolvendo pagamentos de aluguel da casa invadida.

Novos vídeos de câmeras de segurança mostram o momento em que Ines Gemilaki, de 48 anos, o filho dela, Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, e o cunhado, Eder Gonçalves Rodrigues, invadem uma casa atirando em Peixoto de Azevedo. O ataque resultou na morte de dois idosos e deixou um padre ferido.

Nas imagens, é possível ver a família carregando armas nas mãos. Ao entrar no quintal da casa, Ines tirou os sapatos. Momento depois, ela atirou em um dos vidros, se abaixou e continuou entrando na residência. 

Nessa terça-feira (23), Marcio Ferreira Gonçalves, marido de Inês, e Eder foram presos em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá. Ines e Bruno se entregaram à polícia no mesmo dia.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Anna Marien, Ines é pecuarista, e o filho é médico, e trabalha em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município.

Marcio Ferreira também é suspeito de envolvimento nos assassinatos. Segundo a polícia, ele estaria esperando fora da casa para dar fuga aos suspeitos, informou a polícia.

A defesa dos investigados não se manifestou sobre o caso.

Relembre o caso

Imagens de duas câmeras de segurança mostram que ao menos oito pessoas estavam na casa, quando a mulher entrou atirando. O filho foi ao quintal e também efetuou disparos. Ines, que aparece de blusa azul, estava com uma pistola, e Bruno, de branco, estava com uma espingarda calibre 12.

Em outro trecho do vídeo, mãe e filho apareceram fugindo, carregando as armas de fogo.

Para a polícia, que ainda investiga o caso, a suspeita é de que a motivação do crime seja um desacordo comercial envolvendo pagamentos de aluguel da casa invadida.

Momentos depois, a mãe e o filho foram flagrados comprando cerveja, água e refrigerantes, na conveniência de um posto de combustível, quando passavam pela cidade de Matupá, a cerca de 13 km do local do homicídio, durante a fuga, no domingo (21). Uma câmera de segurança da conveniência registrou o momento em que a suspeita apressou a atendente, enquanto falava ao telefone.

Via | G1 Foto | Reprodução

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