Documento segue as diretrizes definidas no Mapa da Estratégia do Governo de Mato Grosso, perpassando pela definição do Plano Plurianual
A Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) finalizou o Planejamento Estratégico 2024-2027 do órgão. O documento foi construído de forma participativa, oportunizando a contribuição de servidores de vários setores, considerando o planejamento anterior, de forma a propor melhorias incrementais.
“Pensar estrategicamente o futuro de um órgão requer ouvir e discutir com uma equipe, com um conjunto de profissionais que represente toda a diversidade e variedade de pensamentos existente na instituição. Este é o diferencial deste projeto, a forma como ele foi desenhado e desenvolvido”, explica o titular da CGE, Paulo Farias.
O projeto agrega valor à visão de futuro da instituição e inclui o propósito de ser agente de transformação. Sendo assim, o planejamento estratégico considerou como visão de futuro do órgão ser instituição de excelência nas atividades de ouvidoria, auditoria, controle e corregedoria e ser reconhecida pela sociedade como órgão autônomo, agente de transformação e essencial à qualidade do serviço público e ao controle social.
Além disso, o Planejamento Estratégico da CGE segue as diretrizes definidas no Mapa Estratégico do Governo que estabelece 18 objetivos estratégicos, agrupados nos eixos social, econômico, ambiental, infraestrutura, digital e institucional. As ações da CGE impactam no atingimento de todos os objetivos estratégicos, com maior ênfase no eixo Institucional. Já o PPA conta com um programa exclusivo da Controladoria, chamado “Controle Para Assegurar Resultados”.
O planejamento foi desenvolvido também com base na mudança no modelo de atuação da CGE, de corretivo para preventivo e colaborativo junto aos órgãos e às entidades do Governo de Mato Grosso, em que considera os três eixos que passaram a nortear o trabalho da CGE: eficiência, cooperação e integridade.
Três prioridades orientaram o Planejamento: Valorizar e desenvolver pessoas, onde se destaca a gestão de desempenho e reconhecimento por serviços prestados; Aprimorar Processos, em que se observou referenciais técnicos como IA-CM, gestão da qualidade e desenvolvimento de sistema de riscos e auditoria; Qualificar e intensificar entregas, tendo como pontos essenciais as consultorias integradas, o consensualismo e o apoio a tomada de decisão.
Entre as ações que compõem esse programa estão o aperfeiçoamento do atendimento ao cidadão e da transparência pública, a criação do Conselho de Usuários dos Serviços Públicos, o acompanhamento da aplicação da avaliação contínua dos serviços públicos e a intensificação do aperfeiçoamento das atividades de controle preventivo e de auditoria.
Também fazem parte das propostas a implementação do Programa de Integridade no Poder Executivo, que já está em andamento com a adesão de 19 órgãos e entidades estaduais, a avaliação do cumprimento de metas e execução de programas e orçamentos de governo e o aprimoramento de procedimentos correcionais e de conduta de agentes públicos e fornecedores.
A melhoria na gestão do órgão, a implementação da política de saúde, segurança e qualidade de vida do servidor, a intensificação da utilização da tecnologia da informação, a readequação e modernização da sede e a melhoria da comunicação institucional também constam no planejamento.
“Nosso desafio agora é bem maior e mais complexo. Após a elaboração e atualização do Planejamento, vem a parte de tornar realidade e transformar as ideias que foram sintetizadas e organizadas no documento em prática. Vai requerer um esforço muito grande e comprometimento de todos no êxito da implementação de todos os projetos que foram idealizados”, finalizou o secretário controlador-geral.
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