Nova portaria traz procedimentos que devem ser adotados pelos agentes financeiros, caso as negociações do programa resultem em inadimplência 

O Desenrola Brasil foi prorrogado até março deste ano para os brasileiros da faixa 1, que possuem renda bruta mensal de até dois salários mínimos, que estão inscritos no CadÚnico ou e que têm dívidas de até R$5 mil. Para o mercado de recuperação de crédito, a notícia também traz novidades: a nova portaria, divulgada recentemente pelo Governo Federal, traz os procedimentos que devem ser adotados pelos agentes financeiros no caso de inadimplência de operações de crédito do programa, após serem honradas pelo Fundo de Garantia de Operações (FGO). 

Além disso, a portaria também regulamenta as condições necessárias para a realização dos leilões de venda dos créditos inadimplidos. Nesse caso, os agentes financeiros deverão, em até oito meses contados da data da satisfação da garantia pelo FGO, publicar o edital de convocação de interessados para participação da oferta pública de cessão destes créditos.  

Para a Recovery, empresa do Grupo Itaú e plataforma pioneira de cobrança de dívidas no Brasil, a projeção é que a nova portaria deve movimentar o mercado de crédito como um todo. “Durante o prazo de oito meses, iniciados da satisfação da garantia pelo FGO, os agentes financeiros serão obrigados a realizar um processo de cessão destes créditos inadimplentes. Dessa forma, no último trimestre deste ano, quando esse prazo vencer, estimamos que o Desenrola possa injetar mais de R$ 1 bilhão em créditos para o mercado de cessão de crédito”, observa Bruno Russo, Diretor Comercial e de Tecnologia da Recovery.  

Ainda de acordo com a Recovery, em 2023, o Brasil registrou um total de R$34 bilhões transacionados com a venda de carteiras inadimplentes e aproximadamente 80 empresas interessadas em realizar a cessão. Para 2024, a expectativa é atingir R$ 53 bi.  

“Apesar de alguns ainda insistirem em chamar o mercado de NPL de ‘crédito podre’, nós discordamos, tendo em vista que a cessão de créditos de dívidas inadimplentes funciona como uma alavanca para as empresas. É uma forma de antecipar caixa, transformando o crédito, antes congelado no balanço, em investimento ou capital de giro. Trata-se de um mercado totalmente regulamentado e extremamente positivo para a economia do país e das empresas brasileiras. Ajudamos a economia na medida em que trazemos liquidez para empresas de diversos setores. Além disso, procuramos ajudar também o cliente devedor, oferecendo ofertas e condições de negociação que caibam no seu bolso”, afirma Russo.   

Sobre a Recovery  

A Recovery é uma empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil. Líder de mercado, a companhia possui sob sua gestão mais de R$ 150 bilhões de créditos inadimplidos e, atualmente, mais de 35 milhões de clientes com dívidas ativas em sua base. Mais informações em https://www.gruporecovery.com/.  

Via | Assessoria Foto | Arquivo

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