• Doações do governo de Pernambuco (R$ 30 milhões) e do BRDE (R$ 5 milhões) ao Floresta Viva foram formalizadas nesta sexta, 1º, em Dubai, durante a COP-28
  • Iniciativa aportará pelo menos mais um real para cada real doado. Recursos irão para projetos de restauração ecológica nos três biomas

Instrumento por meio do qual o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) capta recursos para apoiar projetos de restauração ecológica nos biomas brasileiros, a iniciativa Floresta Viva recebeu nesta sexta-feira, 1º, mais R$ 35 milhões. Os recursos são provenientes do Governo de Pernambuco e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

Os protocolos de intenção das doações foram assinados na COP-28, conferência da ONU sobre mudanças climáticas que acontece até o próximo dia 12 em Dubai. A doação do estado de Pernambuco, no valor de R$ 30 milhões, foi formalizada pela governadora Raquel Lyra. Pelo BRDE, assinou o protocolo de R$ 5 milhões o presidente da instituição, João Paulo Kleinübing.

De acordo com as regras da iniciativa, que funciona como um matchfunding, para cada real captado, o Floresta Viva aporta pelo menos mais um real. Assim, as doações realizadas nesta sexta representarão pelo menos R$ 70 milhões investidos na resiliência dos biomas brasileiros. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, parabenizou os doadores pela “visão de futuro, num contexto em que os extremos climáticos estão se acentuando”.

Serão apoiados projetos que contribuam para preservação da biodiversidade, disponibilidade de recursos hídricos, redução da erosão, melhoria do microclima, remoção do CO2 e geração de emprego e renda. A intenção é que eles sejam realizados na restauração ecológica e produtiva nos biomas da Caatinga, Pampa e Mata Atlântica.

Com essas novas parcerias, o Floresta Viva chega a 19 protocolos de intenção assinados por instituições apoiadoras com o BNDES desde a criação da iniciativa, em 2021. São agora R$ 483,8 milhões doados, que, somados a R$ 250 milhões previstos do Fundo Socioambiental do BNDES, resultam em R$ 733,8 milhões de recursos não-reembolsáveis previstos para investimentos no Floresta Viva durante sete anos.

O apoio aos projetos pode se dar de duas formas: por meio de editais públicos e por meio do fomento estruturado, ou seja, investimento em projetos que sejam aderentes aos objetivos e finalidades da iniciativa, mas que, em razão de sua complexidade ou singularidade, requeiram uma estruturação prévia em conjunto com o BNDES.

Via | Assessoria BNDES Foto | Arquivo

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