A Inteligência Artificial veio para ficar e revolucionar diversas áreas, entre elas, a educação. Muitas profissões já estão sendo impactadas e o futuro reserva transformações profundas no mercado de trabalho. Como fica o papel do professor nesse meio de campo, com o avanço das novas ferramentas, é um questionamento importante. Ao contrário do que se pensa, o uso da IA vai muito além do aperfeiçoamento das práticas pedagógicas já existentes mas, com certeza, não substituirá o papel deste profissional. Muitas profissões deixarão de existir. A de professor, será amplificada.
A IA será uma grande aliada no dia a dia da gestão escolar, principalmente em tarefas repetitivas, otimizando o tempo dos profissionais da educação, liberando-os para ações criativas, essenciais no exercício da profissão.
O que antes era demorado e exaustivo, como por exemplo, elaborar avaliações ou planos de aula, podem ser tarefas realizadas em apenas alguns minutos. Com isso, os docentes terão mais tempo para exercer a inventividade e dar mais atenção aos alunos, apoiando-os na jornada do crescimento acadêmico e profissional. Os educadores não somente ensinam conteúdos, eles são verdadeiros protagonistas como “engenheiros humanos e sociais” pois têm como missão ajudar os alunos a encontrar as suas paixões, além de desenvolver os Soft Skills (habilidades comportamentais) e Hard Skills (habilidades técnicas) que são essenciais para a vida.
Por outro lado, de acordo com o estudo “Workload, work intensification and time poverty for teachers and school leaders”, publicado na “Educational Review”, muitos professores têm atualmente a sensação de sobrecarga de trabalho, com falta de tempo, pressa constante e a dificuldade de equilibrar a vida pessoal e profissional. Como consequência, muitos docentes mostram cansaço mental, altos índices de estresse e até mesmo esgotamento. Isso acaba impactando diretamente na qualidade do ensino, porque os professores sobrecarregados não conseguem dedicar tempo e energia para atender à complexidade do processo de aprendizagem dos alunos e o ensino personalizado. Em meio a essa situação, as soluções de IA disponíveis no mercado ajudam os educadores desde as tarefas operacionais à análise de dados, além de fornecer insights para a solução de problemas.
A IA não vai assumir o papel dos professores na formação de cidadãos para o futuro, porque eles são capacitados para adaptar constantemente os seus currículos, mostrar as suas visões críticas de mundo, questionando o passado, presente e o futuro, além de promover uma cultura de respeito às diversidades e inclusão – habilidades essas que não são reproduzidas por máquinas. Mesmo a tecnologia já promovendo um aprendizado mais dinâmico, personalizado e acessível, auxiliando os professores no processo de ensino, vale a pena ficarmos de olho na evolução da inovação na educação. Os caminhos são promissores!
Via | Carlos Pirovani é CEO da Estuda.com, a mais completa plataforma educacional, reconhecida por sua abordagem inovadora e eficiente no aprendizado online. Projetada para atender às necessidades dos estudantes, contribuiu para a aprovação de 51,4 mil estudantes em universidades públicas através do Sisu 2023/1, o que representa 22,67% das vagas disponíveis pelo sistema de seleção. A EdTech permite ainda que mais de 38 mil professores e gestores de 1,3 mil escolas parceiras possam ter todo processo de avaliação automatizado, desde a criação, solicitação de questões, controle de notificação e cobrança, envio das questões pelos professores, montagem, diagramação, geração e correção de cartões respostas nominais, ajudando na tomada de decisões estratégicas e de intervenção pedagógica.
