Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, deve continuar sendo atendida em domicílio

A jovem Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, internada por cheirar pimenta sem saber da alergia que possuía ao condimento, recebeu alta hospitalar após cinco meses internada.

A trancista recebia atendimento médico no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia, local para o qual ela foi transferida no dia 9 de abril deste ano.

Em nota oficial, o Crer pontuou que a mulher deve continuar sendo assistida pelo Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) uma vez por semana. A alta foi concedida na última segunda (31) e ela já voltou para casa.

A unidade de saúde afirma que o serviço responsável por atendê-la é o “Crer em Casa”, implantado em 2014. Uma equipe com médico, enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista, assistente social e técnico em enfermagem estará disponível para acompanhar Thais Medeiros.

O serviço, afirma o Crer, “alterna a frequência de atendimento ao paciente por especialidade, de acordo com a necessidade de tratamento de cada caso”.

Internação 

No último dia 17 de fevereiro, Thais passou mal enquanto almoçava na casa do namorado, logo após cheirar brevemente um vidro de pimenta em conserva. Por mais de 20 dias, ela ficou sob os cuidados médicos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na Santa Casa de Anápolis, onde foi internada inicialmente.

Segundo a mãe de Thais, Adriana, a filha tinha bronquite e asma e sofria com crises alérgicas, inclusive, chegando a ficar cinco dias internada com uma bactéria no pulmão. Conforme informações da Santa Casa, ela teve edema cerebral.

Após a gravidez dela, ainda segundo a mãe Thais desenvolveu asma e bronquite, além de várias alergias. Um tratamento estava nos planos da jovem, mas foi deixado de lado temporariamente antes do ocorrido por motivos financeiros.

Segundo Rubens Dias, chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa de Anápolis, onde ela estava internada em março, a previsão médica é de que a jovem não deve retomar as atividades normais, já que apresenta dificuldade de oxigenação do cérebro no quadro neurológico.

Via | Diário do Nordeste   Foto | Reprodução
 

 

 

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