Emerson Fernandes Pedroso de 30 anos foi preso em abril de 2018 e solto alguns dias depois. Ele foi condenado a prestar serviços comunitários.

Emerson Fernandes Pedroso, que fez um vídeo, em 2017, abusando sexualmente de uma cadela, foi condenado, nessa segunda-feira (5), pelo juiz Rodrigo Roberto Curvo, magistrado do Juizado Especial Volante Ambiental de Cuiabá, a prestar serviços comunitários. Na época, ele era estudante de odontologia e postou a gravação em uma rede social.

Segundo o juiz, “os fatos não apontam violência, grave ameaça à pessoa e reincidência”, por isso, a condenação foi de cinco meses e seis dias de detenção, e 95 dias-multa. Por ser uma pena inferior a quatro anos, foi estabelecido que ela pode ser substituída, “sem prejuízo”, por serviços comunitários.

Ainda será decidido pelo Núcleo de Execuções Penais de Cuiabá o local e a forma que essa pena será cumprida.

Ficou determinado, ainda, a suspensão dos direitos políticos do condenado, a inscrição do nome no rol dos culpados e o pagamento das custas processuais, bem como outras medidas administrativas.

Entenda o caso

O então estudante de odontologia foi foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de associação criminosa e maus-tratos de animais. O rapaz de 30 anos foi preso em abril de 2018 e solto alguns dias depois.

No vídeo, publicado no próprio perfil dele, o rapaz mostra o rosto.

O caso foi denunciado à polícia por entidades de proteção animal. No entanto, conforme a Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), a polícia já havia tomado conhecimento do crime depois que o vídeo começou a circular na internet e identificou o universitário.

A suspeita é de que o rapaz seria membro de uma rede de zoófilos. A investigação buscava descobrir quem eram os outros integrantes do grupo. Inclusive, durante a investigação, a polícia havia localizodo uma testemunha que confirmou indícios de outros envolvidos no crime, que também teriam postado imagens nas redes sociais e “marcado” o estudante.

Além disso, no vídeo fica demonstrado que o estudante está se referindo aos membros do grupo. A Polícia Civil informou que, durante as diligências, os agentes souberam que o rapaz tinha deixado a casa onde mora, no Bairro Pedra 90, na capital, após a repercussão do vídeo publicado na internet.

Via | G1   Foto | Divulgação
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