A quantia é referente à geração de resíduos como plástico, metal e papel provenientes das unidades do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, localizadas no Pantanal e Cerrado Celebrado nesta quarta-feira (17/5), o Dia Internacional da Reciclagem foi instituído pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência, e a Cultura) com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a problemática decorrente do volume de resíduos gerados pelas atividades humanas e a importância do descarte correto dos materiais recicláveis. Promover essa reflexão pode contribuir para a tomada de atitudes mais responsáveis por parte de empresas, comunidades, residências, beneficiando o meio ambiente e gerando renda para catadores de cooperativas como a Cooperativa de Catadores de Materiais Reaproveitáveis de Poconé (Cooponé), localizada no município de Poconé (105 km de Cuiabá), que recebe parte dos materiais recicláveis produzidos nas unidades do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, todos os anos. Somente em 2022, foram 82 toneladas de materiais reciclados. É da Cooponé que a catadora Ilzabete Ventura Gomes, 56 anos, conhecida como “Bebel” tira seu sustento, há mais de 10 anos. “O Sesc Pantanal é parceiro de toda hora da Cooponé e sou grata à mãe natureza por isso. Recebemos os resíduos deles e, para mim, isso representa não passar fome, não ficar sem pagar minha conta de água e de energia. Representa ter pão em casa de manhã”, diz Ilzabete. Além da Cooponé, a Associação dos Catadores de Material Reciclável de Várzea Grande (Asscavag) também recebe os materiais do Sesc Pantanal para reciclagem, entre eles papel, papelão, tetra pak, alumínio, pet, plástico e vidro. De acordo com a gerente-geral do Polo Socioambiental Sesc Pantanal, Cristina Cuiabália, 100% dos resíduos produzidos nas unidades da instituição recebem tratamento ou destinação adequada. “O compromisso do Sesc Pantanal é com as pessoas e a natureza, por isso, antes de partirmos para o processo de reciclagem, fazemos escolhas que diminuem ao máximo a produção de resíduos. Os resíduos que, inevitavelmente, são produzidos vão para as cooperativas, que têm um papel fundamental no ciclo de vida desses materiais e evitam que eles se tornem um problema. Ao contrário, as cooperativas transformam o resíduo em solução. Compartilho da alegria da dona Ilzabete que, ao ajudar na conservação do meio ambiente, também pode ter uma vida mais digna. O caminho da sustentabilidade é possível de ser feito e começa com pequenas ações de empresas e pessoas”, destaca Cristina. As ações de educação ambiental realizadas com turistas, visitantes e estudantes de todo o país é um dos pilares do Sesc Pantanal para disseminar boas práticas. A bióloga e responsável pela gestão ambiental do Polo Sesc Pantanal, Isana Gajo, destaca que as iniciativas do Polo incentivam as pessoas a replicarem o mesmo em suas casas. “Tudo o que fazemos no Pantanal e no Cerrado se espalha pelo Brasil quando os turistas adotam ações simples, como separar o lixo úmido e seco, por exemplo. Somente isso já colabora para o trabalho das cooperativas em todo o país. Cada um de nós tem uma pegada no planeta e podemos fazer dela cada vez mais sustentável”, ressalta. Nos últimos dois anos, explica Isana, o volume de materiais ficou acima da média devido aos procedimentos de prevenção à Covid adotado nas unidades. Porém, com o monitoramento contínuo, somado às estratégias de sustentabilidade do Polo, essa produção de resíduos tende a sofrer importante redução.
Via | Assessoria  Foto | Divulgação
(Visited 1 times, 1 visits today)