Descubra os diferentes tipos de painéis solares disponíveis no mercado e suas características. Saiba como escolher o melhor painel!

No ano de 2023, a energia solar continua a ganhar espaço no Brasil, apresentando um número impressionante de 1,6 milhão de pontos de geração distribuída em todo o país, segundo os dados da ABSOLAR.

O principal motivo desse crescimento é a economia. Afinal, um sistema fotovoltaico pode reduzir a conta de luz do consumidor em até 90% em alguns casos, gerando economias significativas a longo prazo.

Nesse contexto, existem vários tipos de sistema solares e embora o investimento, à primeira vista, possa parecer alto, todo este valor acaba sendo recuperado em pouco tempo, por meio dos abatimentos na conta de luz.

Neste conteúdo, selecionamos alguns tipos de painéis de energia para te ajudar a escolher o seu e, assim, contribuir na geração limpa de energia e garantir mais economia em suas finanças.

7 tipos de painéis de energia

Antes de projetar um sistema fotovoltaico, é fundamental saber quais são os tipos de painéis solares disponíveis. Afinal, cada um deles apresenta uma relação custo-benefício única.  Além disso, é importante ter bastante critério na escolha, seja como consumidor, integrador ou instalador.

Isso porque optar por um painel solar de forma aleatória pode resultar em uma geração de energia abaixo do esperado ou, ainda pior, problemas em casos de substituição. Portanto, é crucial considerar a qualidade dos insumos, a confiabilidade das marcas e a tecnologia utilizada.

Nesse sentido, escolher o painel mais adequado pode ser a chave para garantir o sucesso do seu sistema fotovoltaico. Para ajudá-lo nessa decisão, continue lendo e descubra quais os principais tipos de painéis solares.

Painel de silício monocristalino

Um painel de silício monocristalina é um tipo de placa fotovoltaica composta de células solares feitas de um único cristal de silício. Sendo assim, este tipo de painel é conhecido por sua alta eficiência de conversão de energia solar em eletricidade, alcançando até 21% de eficiência.

Além disso, este painel apresenta maior durabilidade e menor perda de desempenho ao longo do tempo, apresentando uma duração de 30 anos e garantindo uma eficiência de 80%.

Isso quer dizer que é possível gerar mais energia em um espaço menor em comparação com outros tipos de painéis. Ou seja, o painel monocristalino gera mais energia do que um sistema equivalente com painéis policristalinos, por exemplo.

Painel de silício policristalino

Os painéis de silício policristalino surgem como um dos principais concorrentes dos painéis monocristalinos na atualidade. Apesar de seu nome dar a entender que possuem mais poder, sua eficiência energética é um pouco menor, chegando a no máximo 18%.

Por ter um processo de fabricação mais simples e menos custoso, este tipo de painel tende a ser mais acessível que o painel monocristalino, se tornando uma opção atraente para aqueles que buscam ter a eficiência do silício sem precisar desembolsar um valor tão alto.

Células fotovoltaicas orgânicas (OPV)

Painéis solares feitos com células fotovoltaicas orgânicas, conhecidos também como OPV, são fabricados com um processo inovador chamado Roll to Roll. Sua eficiência estimada é de até 11%, o que é menor que os painéis de silício.

Entretanto, este tipo de painel oferece a vantagem de ser feito com um material flexível, leve e transparente, permitindo sua aplicação em locais onde os papéis rígidos não poderiam ser usados.

Essas células são compostas por polímeros, semelhantes ao plástico, produzindo com técnicas de eletrônica orgânica. Desta forma, essa técnica combina moléculas orgânicas e compostos sintéticos para aumentar a absorção da luz solar e a geração de energia.

Dentre suas vantagens, destacamos o custo mais baixo devido à maior disponibilidade dos materiais usados em sua produção. Além disso, este painel pode ser aplicado em lugares específicos como construções ou veículos, já que podem ser moldados em diferentes formas e tamanhos.

Filme fino

A produção de painéis solares flexíveis começou na Alemanha em 2011, feitos a partir de diferentes materiais como:

  • Cobre, índio, e gálio seleneto (CIS / CIGS);

  • Células solares orgânicas fotovoltaicas (OPV);

  • Telureto de cádmio (CdTe);

  • Silício amorfo (a-Si).

Comparadas com outras tecnologias de película fina, as células solares CIGS apresentam o maior potencial de eficiência. Mesmo assim, seu desempenho fica entre 10% a 12%, em média.

Embora muitos tipos de células solares de película fina estejam em fase de pesquisa e desenvolvimento, é possível que no futuro vejamos soluções mais interessantes surgindo dessa tecnologia.

Painel de Silício amorfo (a-Si)

Até pouco tempo atrás, as células solares baseadas em silício amorfo eram consideradas apenas para aplicações de baixa potência, como em calculadoras de bolso. A produção de energia elétrica era limitada, o que tornava essa tecnologia pouco atraente em grande escala.

No entanto, inovações recentes permitiram que as células solares de silício amorfo sejam utilizadas em processos maiores. Isso por conta de uma técnica de fabricação conhecida como“empilhamento”.

Com essa técnica, múltiplas camadas de células solares podem ser combinadas, resultando em taxas mais elevadas de eficiência, em torno de 6-9%. Além disso, apenas 1% de silício necessário para as células solares de silício cristalino é necessário nas células solares de silício amorfo, o que as torna muito mais econômicas.

Contudo, este processo de empilhamento ainda é caro, o que acaba encarecendo a produção deste tipo de painel.

Painel de telureto de cádmio

Essa opção é a única tecnologia de painéis solares de filme fino que ultrapassou a relação custo/eficiência dos painéis solares de silício cristalina em uma parcela significativa do mercado.

Em geral, os painéis solares com base nesta tecnologia operam na faixa de eficiência de 9-16%. A First Solar, líder na produção de painéis solares de filme fino, instalou mais de 5 gigawatts (GW) de painéis fotovoltaicos de CdTE no mundo, detendo ainda o recorde mundial de eficiência, atingindo 16%.

Normalmente, as instalações que usam esta alternativa são grandes campos solares, para energia em grande escala.

Painel solar híbrido (HJT)

Por fim, temos uma tecnologia relativamente nova no mercado conhecida também como Heterojunção, que apresenta uma eficiência comercial impressionante de 21-24% em seus painéis.

Embora o processo de fabricação seja semelhante ao dos painéis monocristalinos, esta opção apresenta diferentes significados, incluindo uma camada de passivo com Silício Amorfo.

Em outras palavras, essa tecnologia permite uma produção de energia mais elevada por metro quadrado e pode funcionar mesmo em temperaturas mais altas, sendo ideal para o Brasil. Infelizmente, ainda não se encontra disponível no país.

Escolha seu painel com atenção

Independente da sua escolha, é importante lembrar que a energia solar é uma das formas mais limpas e sustentáveis de geração de energia elétrica disponíveis atualmente. Afinal, ela é renovável, inesgotável e não emite gases poluentes, o que a torna uma opção altamente viável para o futuro energético do planeta.

Portanto, escolha seu painel com cuidado e atenção, uma vez que este tipo de energia pode ser usado em diferentes escalas, desde pequenas instalações em residências até grandes usinas de energia solar.

Ao optar por usá-la, você contribui para um futuro mais sustentável do planeta e ainda economiza na conta de luz.

Via | Assessoria   Foto | Arquivo
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