“As redes sociais têm trazido consequências no desenvolvimento da personalidade. Cuidado com as expectativas criadas por elas. Ninguém vai postar um momento ruim. É um padrão irreal, seja dos corpos e do modo de ser, seja do modo de vestir”, destacou a psicóloga. Helen lembrou que não se pode prender ao mundo virtual, pois ele é uma expressão do mundo real, mas não é a totalidade. “Usamos a internet por um período relevante no trabalho ou por diversão. Mas aquilo que vemos ali é um dos espaços onde ficamos. Nossas possibilidades são muito maiores. É aí que entra o papel da família e dos educadores: na observação das complexidades do ser humano, cuidando para o jovem não se prender nesse mundo virtual”. Segundo ela, a observação do comportamento no decorrer dos anos, não só quanto à questão das redes sociais, é primordial.  Helen alertou que é muito importante que os jovens e adolescentes se conheçam, que saibam do que gostam, de quais projetos e desejos têm para o decorrer da vida. “Se a energia está diminuindo, se está muito fora do que o jovem ou adolescente está acostumado, isso é um sinal de alerta. A gente tem que ter um parâmetro, tem que observar o quanto isso interfere em nossa vida. Ficar triste faz parte, sentir dor também faz parte, porém se isso durar muito tempo, se ficar muito intenso, é preciso olhar para esse momento com cuidado e quais as consequências para o dia a dia”, frisou Helen. No episódio do podcast dessa semana, que já está no ar, a psicóloga ainda falou sobre as mudanças vividas na juventude, como lidar com momentos de transição, do acolhimento familiar nesses momentos e sobre a importância do acompanhamento de um profissional da área de Saúde Mental nos momentos em que o jovem se sente paralisado. Confira o 16º episódio completo no YouTube ou Spotify.
Via | Assessoria   Foto | Michel Alvim
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