Regiões Sul e Sudeste concentram 70% da incidência entre os 21 tipos mais comuns

Dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) trazem informações importantes sobre a estimativa de novos casos da doença no Brasil entre os anos de 2023 e 2025. De acordo com o INCA, são previstos 704 mil novos casos de câncer por ano no país, sendo 70% deles nas regiões Sul e Sudeste. A estimativa do INCA também aponta aumento nos tipos de câncer com maior incidência. Para 2023, são 21 tipos analisados, incluindo o de fígado e o de pâncreas, que não constavam na publicação anterior. O câncer de fígado está relacionado a infecções hepáticas e doenças hepáticas crônicas, como cirrose, e já aparece entre os 10 tipos mais incidentes na Região Norte. Já o câncer de pâncreas, tem como principais fatores de risco obesidade e tabagismo, e está entre os 10 mais incidentes na Região Sul do Brasil. O oncologista e CEO do Grupo SOnHe André Sasse explica que análises como essa representam uma ferramenta essencial para o planejamento e a gestão de políticas públicas no Brasil. Segundo ele, quando as estatísticas apontam esse crescimento na incidência da doença, é preciso olhar além. “Não basta apenas incorporar medicamentos ou tecnologias para tratar a doença, é preciso entender as condições que vêm provocando esse comportamento epidemiológico, para que possamos fazer algo pelo coletivo, preventivamente”, explica. O câncer de pele não melanoma ainda tem a maior incidência no Brasil, sendo responsável por 31,3% dos casos, seguido pelo de mama, 10,5%, próstata com 10,2%, cólon e reto com 6,5% dos casos, pulmão com 4,6% e estômago, com 3,1%, Assim como o câncer de mama entre as mulheres, entre os homens, o câncer de próstata é o mais comum em todas as regiões do país, depois do câncer de pele não melanoma. O INCA estima o diagnóstico de 72 mil novos casos de câncer de próstata por ano até 2025, e 74 mil novos casos por ano de câncer de mama no mesmo período. O surgimento de novos casos de câncer a partir de 2023 pode ser reflexo de uma demanda reprimida de diagnósticos durante os dois primeiros anos da pandemia de COVID-19, em que muitas pessoas negligenciaram os exames de rotina. O oncologista André Sasse reforça a importância do diagnóstico precoce para o câncer, de maneira geral. “Quanto mais cedo a doença for identificada, maior a possibilidade do paciente responder bem ao tratamento, o que aumenta a chance de cura. Por isso, a rotina de exames é tão importante”, explica. Os números apontados pelo INCA também relacionam a incidência de alguns tipos de câncer a questões sociais. Nas regiões de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os tumores de cólon e reto ocupam a segunda ou terceira posição entre a população masculina. Já nas regiões com menor IDH, o câncer de estômago é o segundo ou terceiro da lista. Entre as mulheres, o câncer colorretal ocupa a segunda posição nas regiões com maior IDH, enquanto o câncer do colo do útero aparece em segundo lugar entre as mulheres das regiões com IDH mais baixo. Os dados revelam a necessidade cada vez maior de uma atenção direcionada para a nossa saúde. Alimentação saudável, exercício físico diário e rotina de exames formam um trio de ações que ajudarão na prevenção de muitos tipos de câncer. “É preciso que haja uma mudança de hábitos entre as pessoas, colocando a saúde como prioridade e como responsabilidade individual”, pontua o oncologista.   Sobre o Grupo SOnHe O Grupo SOnHe – Oncologia e Hematologia é formado por oncologistas e hematologistas que fazem atendimento oncológico alinhado às recentes descobertas da ciência, com tratamento integral, humanizado e multidisciplinar no Hospital Santa Tereza, Radium Instituto de Oncologia e Madre Theodora, três importantes centros de tratamento de câncer em Campinas, e na Santa Casa de Valinhos.  O Grupo oferece excelência no cuidado oncológico e na produção de conhecimento de forma ética, científica e humanitária, por meio de uma equipe inovadora e sempre comprometida com o ser humano. O SOnHe é formado por 11 especialistas sendo cinco deles com doutorado e três com mestrado. Fazem parte do Grupo os oncologistas André Deeke Sasse, David Pinheiro Cunha, Vinícius Correa da Conceição, Vivian Castro Antunes de Vasconcelos, Rafael Luís, Susana Ramalho, Leonardo Roberto da Silva, Higor Mantovani e Débora Curi e pelas hematologistas Lorena Bedotti e Jamille Cunha. Saiba mais: no portal www.sonhe.med.br e nas redes sociais.
Via | Assessoria   Foto | Assessoria
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