Circunstâncias da morte ainda são investigadas. Ele deixa a mulher e três filhos. Prefeito e secretária de Saúde lamentam a perda.
O coordenador da Policlínica do Pedra 90, Ederson Matos, de 37 anos, foi morto a tiros, nesse sábado (3), no dia do aniversário da esposa, conforme a última postagem feita por ele nas redes sociais. As circunstâncias da morte ainda são investigadas. Ele deixa esposa e três filhos.
Um homem de 31 anos que estava junto de Ederson também ficou ferido no braço.
Ederson também era proprietário de um mercado no mesmo bairro da policlínica. Ele estava no caixa do mercado, quando foi surpreendido por dois suspeitos que chegaram no local em uma motocicleta. O que estava na garupa do veículo sacou a arma e efetuou os disparos contra ele.
Segundo a polícia, a vítima foi encontrada sentada na cadeira do caixa do mercado com ferimentos na cabeça. Os policiais seguem a procura dos suspeitos.
Há dois anos no cargo, Ederson atuou como enfermeiro por cerca de seis anos na mesma unidade de saúde antes de assumir a coordenação.
Nas redes sociais, ele comemorou o aniversário da mulher junto com os filhos em um jantar. (Veja abaixo).
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Ederson e os filhos comemoram aniversário da esposa — Foto: Redes sociais
Luto
Em comunicado, o prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB), lamentou a morte e prestou condolências à família e amigos em luto.
“Foi com muita dor e com uma imensa tristeza que recebi a notícia da morte do amigo Ederson. Com o coração desolado, peço a Deus muita força para a família. Que Ele possa consolar e dar o conforto necessário a todos para superar esse momento de profundo sofrimento”, disse.
A secretária municipal de Saúde, Suelen Alliend, disse que ninguém está preparado para perder alguém querido e ressaltou as circunstâncias “tão violentas” que levaram à morte do coordenador.
Ela ainda destacou a atuação dele na unidade. “Ederson era um coordenador exemplar, comprometido e muito humano com os pacientes. Neste momento, meus pensamentos e orações estão direcionadas à família e aos colegas da Policlínica, que são as pessoas que mais conviviam com o Ederson. Tenho certeza de que sua memória ficará no coração de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo”, lamentou.