Um motorista de transporte por aplicativo foi indiciado por aplicar um golpe a uma passageira de 53 anos no valor de R$ 1 mil, em Cuiabá, de acordo com a Polícia Civil. O suspeito já havia praticado outros três golpes semelhantes, segundo a polícia, e sempre transferia o valor para a conta bancária da namorada.

O preço desta viagem, para se deslocar do Bairro Vila Arthur até o São Matheus, onde fica a residência dela, custou R$ 33,02, mas ele transferiu um valor maior. O caso ocorreu nesta segunda-feira (28) e o dinheiro foi devolvido à passageira.

No momento do pagamento, a vítima quis passar no cartão, mas ele não tinha a máquina e sugeriu uma transferência em Pix. A passageira tem dificuldade visual e também não sabia mexer direito na ferramenta, por isso ela entregou o celular para o motorista fazer a transferência.

Neste instante, o suspeito demorou para realizar o pagamento e disse à ela que era devido à instabilidade da internet. Contudo, ele aproveitou para transferir um valor maior, R$ 1 mil, para a conta da namorada dele.

Segundo a polícia, ainda no mesmo dia, o suspeito pediu para a acompanhante que, daquele dinheiro transferido, ela repartisse R$ 500 com ele. Ao ter a conta identificada pela polícia, a namorada do suspeito informou que já era a terceira vez que ele fazia isso.

Assim que soube pela família que a polícia estava a sua procura, o suspeito tentou fugir. Porém, quando descobriu que a namorada estava na delegacia, ele se apresentou a uma unidade policial, onde foi questionado pelos policiais.

A princípio, o suspeito negou os fatos e apresentou outra versão, alegando que, na verdade, a corrida ficou em R$ 35,00 reais, mas a vítima tinha apenas R$ 25. Com isso, fez a transferência de apenas R$ 10 para a conta da namorada. No entanto, ao ser confrontado com as provas, ele acabou confessando o golpe.

A namorada do suspeito foi autuada e presa em flagrante por estelionato. Já ele irá responderá no inquérito policial, também, por estelionato. Além disso, ele tem duas condenações criminais anteriores por roubo majorado e homicídio qualificado, segundo a polícia.

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos investiga o caso.

Via | G1   Foto | Unsplash
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